sexta-feira, dezembro 23, 2005

 

As águas como fonte de vida

" Nosso destino, pela água, está intimamente ligado a nossa origem. Vivemos como peixes, que devem descer o rio, enfrentar seus perigos, meandros e corredeiras até chegar no mar da idade adulta e madura. Mas, como muitos, na hora da piracema, podemos mudar de rumo, subir a correnteza, voltar à infância e às águas cristalinas das origens, para adquirir sua transparência, sua fecundidade, sua leveza e sua perfeita simplicidade. Mesma origem, mesmo destino."
(Água na natureza, na vida e no coração dos homens. - htpp//www.aguas.cnpm.embrapa.br)






 

Entrega-te às águas


quinta-feira, dezembro 22, 2005

 

Viver ... em Angola






quarta-feira, dezembro 21, 2005

 

Amar à romantica

Para a Santinha

"O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo..."
Claro que tb gosto de fazer amor e de amar à romantica e de ter prazer nesse amor que se faz, que não se mede em tamanho disto ou daquilo mas q tem de ter em conta o ombro macio, as mãos secas (q horror umas mãos suadas e pegajosas) um aroma fresco uma boca viva sem mau hálito, uma preocupação com o outro, connosco neste caso e ambos se acompanharem mutuamente como numa dança à antiga.
Cada pessoa é uma individualidade, tem carácter próprio e se nos deixamos absorver ou agimos em função do outro, como talvez as nossas mães e as nossas avós fizeram - tinham de fazer - subvertemos a cena.
O amar à romantica pode ser um livro q se oferece, uma rosa q se dá, um jantar feito a dois q às vezes acaba por ficar queimado no tacho porq teve de ser interrompido com carácter urgente, ir pôr o lixo ao caixote ou passear o cão ou pedir uma opinião sobre uma reunião ou um trabalho q temos de preparar.
"Cada cérebro é único" como dizia o texto. Mas há cérebros com os quais não conjugamos! E nem todos os parceiros têm a melhor oferta .

Na gaveta da minha Avó encontrei um caderno de cartas de amor q alguém lhe escreveu entre 1913 e 1916 - são romanticas, apaixonadas, ternas, são provavelmente tudo aquilo que sempre sonhámos q nos dissessem. São outras formas de amar mas o que queria destacar é a importancia de cada um se respeitar a si próprio, respeitar o outro na sua indivudualidade, na sua liberdade. Para que CRESÇAM juntos e a sua relação se aprofunde cada dia mais.
9:17 AM

 
E QUE TAL ... "levarmos para o próximo ano a magia do amarmos o próximo como a nós mesmos, e trabalharmos nosso dia-a-dia na obtenção do único dom que nos leva à Luz: a Caridade. Convido todos vocês, companheiros de jornada, a fazerem um verdadeiro renascimento, uma alquimia na noite de Natal e a levarem ao seu pequeno ou grande grupo, o amor, o perdão, a esperança, a compaixão. Se todos nós fizermos a nossa pequena parte, o Planeta se iluminará em uma Luz de Amor e Paz! Feliz Natal!"

Se é na noite de 24 ou em 31 de Dezembro ou noutra qualquer noite , não interessa. Importante é revermo-nos a nós próprios, repensarmos os outros que nos circundam , por quem passámos ao longo da n/ existência, todos os que já partiram, os que amamos e os q não nos agradam tanto e sabermos perdoá-los , perdoar a nós próprios e enquadrá-los num feixe de Luz e de Amor.
Sejam católicos ou não , pretos ou brancos ou amarelos, homossexuais, coxos ou ceguinhos porque tomaram viagra em excesso
Um BOM ANO para todos!

segunda-feira, dezembro 19, 2005

 

Uma Coroa de Natal

Guirlandas de Natal: porque vale a pena fazer uma:: Adília Belotti ::
Tradicionalmente, para os cristãos, os quatro domingos antes da celebração do nascimento de Jesus Cristo, são um tempo de espera e de preparação: o tempo do Advento. A palavra, que vem do latim, quer dizer "chegada", "aparecimento" e sugere, mesmo, uma expectativa diante de algo que está prestes a começar, alguma coisa nova. Em muitos países, essa época é pontuada por rituais e pequenas celebrações. Gestos que servem para ajudar a lembrar que, além de preparar a casa, montar a árvore, organizar a festa, a gente deveria também preparar a alma para o Natal. Por isso eu gosto de montar uma guirlanda de Advento. Essa é uma tradição muitíssimo antiga. Nasceu onde hoje é a Alemanha e a Escandinávia. As pessoas recolhiam folhas de pinheiro em pleno inverno porque eram as únicas que permaneciam verdes. Com elas, preparavam uma guirlanda, que refletia a esperança do retorno do Sol, depois da escuridão do inverno. O formato circular simbolizava o ciclo anual das estações do ano. E velas eram colocadas ao redor, cada uma guardando a promessa de luz e de renovação da vida. Na Escandinávia, mesmo em tempos pré-cristãos, era costume dispor velas em um círculo e acendê-las, as preces eram dirigidas ao deus da luz e pediam que ele fizesse girar a "roda da terra" de volta em direção ao Sol, para que os dias voltassem e a longa noite fosse embora... Se você fizer uma guirlanda de Advento, a cada domingo acenda uma das velas: são quatro, em geral: três, na cor púrpura, a cor da espiritualidade, e uma rosa para o terceiro domingo, que é reservado para celebrar a alegria. No meio, você pode colocar uma vela branca, que só vai ser acesa no dia de Natal. Para os cristãos, é ela que simboliza Cristo, a Luz do Mundo. Mas nada impede que você use outras cores. Aliás, as cores do Natal já são, em si mesmas, simbólicas. Vermelho, a cor do fogo, do sangue, da carne e, por conta disso, das paixões, dos impulsos, do amor. Na China, o vermelho era considerado a mais feliz de todas as cores... Verde, a cor da Natureza e para estes povos sempre friorentos, a cor da esperança, da fertilidade, da vida, da abundância e, sobretudo, da renovação... Minha guirlanda é sempre verde e branca, com uma vela vermelha no centro e figurinhas coloridas dançando em volta...Faça uma prece antes de acender cada vela ou, simplesmente, deixe o coração ficar, assim, tranqüilo, apaziguado, esperando. Imagine que cada uma representa um aspecto do Espírito de Natal, essa coisa que a gente quer tanto e que parece tão difícil de conseguir: paz, esperança, alegria e generosidade. Dizem que as velas devem queimar até o final, o que seria, afinal, uma boa oportunidade de exercitar certa quietude e permitir-se contemplar a chama até ela extinguir-se... Não tem tempo? Não faz mal, a gente às vezes precisa só de poucos minutos para nutrir a alma...Navegando na Internet, encontrei um artigo muito lindo sobre o significado do Advento, de uma escritora luterana, chamada Jean M. Blomquist. E a prece que ela faz ao acender as velas é tão simples, quanto cheia de mistérios. Deus,Abra meu coraçãoAbra meus olhosAquieta-me em teu silêncio sagradoE então, com a alma assim preparada, talvez seja mais fácil não deixar escapar o Espírito de Natal, mesmo estando há horas no meio do trânsito. Mesmo driblando a multidão no caos dos shoppings centers lotados ou mesmo correndo para tentar fazer deste Natal, mais uma vez, a melhor época do ano.

Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Toques de alma. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital. Agora também é colunista do Somos Todos UM. Email: belotti@ig.com.br

 

AVELAS DE AMBOM





Edificada numa elevação sobre o vale da Ribeira de Massueime, apresenta uma excelente paisagem envolvente, com uma beleza admirável.
Possui uma Igreja Matriz muito bela, dedicada à Imaculada Conceição, cuja festa se realiza a 8 de Dezembro. Em Agosto realiza-se a festa em honra de S. Sebastião.
Entre o seu artesanato temos a destacar a tecelagem de panos de linho.

 

RENDA DE BILROS

Quando eu tinha 4 /5 anos a minha Avó Maria Angélica obrigava-nos (a mim e à minha irmã) a fazer os chamados trabalhos manuais - tricot, renda de bilros, cozer uns paninhos, ponto de cruz - porque uma menina dizia ela não devia estar parada... Na altura detestava a cena, claro mas qd estávamos em casa dela o disco era sempre o mesmo.
Mais tarde , numa época em que a angustia se apoderou de mim recomecei o tricot. Fiz casacos camisolas mantas para mim para as amigas e amigos. Comprei revistas da especialidade até aprendi a traduzir italiano e apliquei a minha criatividade e os conhecimentos q a Avó me transmitiu. E a angústia passou.! Ao longo dos anos fiz tb algumas peças para os meus sobrinhos, para a minha filha e para os bonecos dela
Mas no ano passado encantei-me ao descobrir o Grupo Tricot-Lisboa e deliciei-me na primeira reunião , sentada com outras tricotadeiras numa Galeria do Bairro Alto a ouvir Edith Piaf, beberricar uma tisana e trocar experiencias de malhas. Coisas de Mulheres ? Tb lá estavam homens e algumas levaram as crianças. Para quem não saiba, fazer tricot ou renda é uma excelente terapia e liberta muita angústia.
Só lamento não ter ainda conseguido voltar à renda de bilros , que é lindissima e está a perder-se. Ainda fui várias vezes a Peniche para reaprender com uma rendeira , mas fica longe e é necessário bastante tempo.
Enquanto fazemos este tipo de trabalho não intelectual mas criativo a mente expraia-se, solta-se , o EU liberta-se e voamos para bem longe...

domingo, dezembro 18, 2005

 

BOM HUMOR

Que tal fechar o ano na vibração do Bom Humor?:: Conceição Trucom ::

O bom humor é uma qualidade 100% espiritual. Ele vem da alma e se manifesta pela criatividade, flexibilidade e adaptabilidade. Vale lembrar que o primeiro ponto do corpo humano onde podemos perceber o brilho do bom humor está nos olhos, considerados “a janela da alma”. Depois ele se espalha pela face com expressões claras de bom astral, positivismo e magnetismo.O corpo de pessoas bem humoradas se expressa com leveza, flexibilidade e uma facilidade de estar nos lugares certos, horas certas com as pessoas certas. Oportunidades! Sortes! Milagres!A outra qualidade que percebo a favor do bom humor é que ele nos permite rir das nossas prisões e daquela nossa rigidez “emburrecedora”, ou seja, das nossas vãs ilusões. E mais, ele nos permite rir dos nossos generais e juízes “donos absolutos das verdades”. O bom humor dá espaço e abre portais para sairmos destas estruturas rígidas e autocontroladoras que cedo tornam-se destrutivas, nos cegando, causando dor e sofrimento. Assim, com o bom humor verdadeiramente instalado, como digo, o “risômetro” desenferrujando, o corpo, a mente e o coração terão cada vez mais condições de enxergar saídas, soluções e oxigênio novo para crescer. O riso deixa de ser “amarelo” e passa a ser natural, espontâneo.O bom humor e a saúde: SORRIR É O MELHOR REMÉDIO! Já existem estudos sobre esta associação, que podemos chamar de a fisiologia do riso. Entenda aqui o riso, não somente como uma expressão da boca, mas como uma expressão da alma. Além de fazer bem para a saúde física, o bom humor também traz benefícios para a saúde emocional e mental.Em primeiro plano,, o bom humor previne doenças e gera saúde, principalmente quando ativa rapidamente o sistema imunológico. Mas, energeticamente, o bom humor atrai oportunidades e abre portas. O bom humor é uma vibração de prosperidade e 100% espiritual.O bom humor também está relacionado à cura ou melhora de pacientes com doenças graves, como o câncer. Vide o caso dos doutores do riso que realizam seu emocionante trabalho (choro de alegria quando os vejo atuando) em hospitais, consultórios e clínicas. Aliás, recomendo que todos assistam o filme deles que está em cartaz. Com o lema de que o riso cura qualquer doença, os voluntários dos Especialistas do Riso não medem esforços para atingir o objetivo.Na década de 60, o jornalista americano Norman Cousin se curou de uma doença grave através do riso. Ele era uma pessoa muito rígida, negativa e mau humorada e acreditou que este seu comportamento destrutivo foi quem havia aberto as portas para tal doença. Assim, diante do seu grande desejo de viver, ele decidiu “curar” sua doença com o “antídoto” do seu pessimismo. Ou seja, nutrir seu espírito com otimismo, confiança e bom humor. Começou a assistir a filmes cômicos e proibiu qualquer pessoa de ir visitá-lo sem uma piada para contar. A terapia do humor surtiu efeito, pois um período de dez minutos de riso aliviava sua dor o suficiente para ele conseguir dormir por duas horas. Testes clínicos também comprovaram que sua inflamação diminuía a cada sessão de riso.Como manter o bom humor mesmo diante das dificuldades? Começar o dia tomando um bom suco desintoxicante para ativar o seu bom humor. Tal suco chamo de banho interno diário. O melhor momento para ser tomado este “banho” que vai FAXINAR seus venenos, é exatamente em jejum, momento do dia em que a fisiologia do corpo está toda voltada para eliminar seus excretos. Quando o objetivo é ativar o bom humor, alimentos interessantes podem e devem ser usados no preparo destes sucos desintoxicantes, que podem ser ingeridos primeiramente em jejum, mas também ao longo do dia. Os alimentos do bom humor são:Todos os cítricos, com o limão e a laranja abrindo alas. Depois vêm os alimentos bem coloridos como os amarelos, laranja e vermelhos, que são ricos em carotenos. Aqui temos as bananas, as uvas, o mamão formosa, a manga, a cenoura e a beterraba. Das folhas verdes as eleitas, por seu poder digestivo e de frescor, são a hortelã e a erva-doce (talos e folhas). Das sementes, a mais bom astral é a de girassol (descascada e crua), além de todos os brotos e a nossa querida água de coco. Limonada de uva - 1 xícara de uvas vermelhas ou negras partidas ao meio com a pele mas sem as sementes + suco de 1 laranja lima + suco de 1 limão. Bater tudo no liquidificador e servir imediatamente com 1 cubo de gelo decorando com um raminho de hortelã.E, sem perder tempo, logo após a ingestão do suco desintoxicante em jejum, ir para o espelho do banheiro e começar a rir por 5 a 10 minutos.Do quê? Da sua cara, suas caretices, suas chatices, suas rabugices, suas durezas, suas dificuldades e suas PRÉ-ocupações. Ou seja, deixe seus venenos saírem e não se identifique com as dificuldades. Procure enxergar as dificuldades por outros ângulos para poder usar a criatividade, o jogo de cintura, enxergar oportunidades, etc. Em alguns casos, até perceber que o caminho é outro e o melhor a ser feito é parar de dar murros em ponta de faca.Ter também o hábito de ouvir e contar piadas diariamente. De bom humor e bom gosto, logicamente. Assistir filmes de comédia. Conversar e conquistar a amizade de pessoas bem humoradas. Ler o livro Poliana. Ler os textos indicados abaixo. Imprimi-los, indicá-los para amigos...
Leia Também: A Fisiologia do Riso
O Bom Humor é uma conquista da prática diária
Sitocol - Risus Atívus - A droga do século Terapia do riso e as pessoas ganhadorasAlimentos para combater o Mau HumorO Bom Humor Desintoxica o Corpo e a MenteSimplificando a VidaConceição Trucom é química, cientista e escritora sobre temas voltados para a Alimentação Consciente, Meditação e autoconhecimento. Participe de suas palestras. e Conheça suas publicaçõesAdquira seu mais recente livro sobre Alimentação Desintoxicante e Visite o site: www.docelimao.com.brEmail: mctrucom@docelimao.com.br

Para um bom começo de 2006!!!!!!!!

 

O Amor no Terceiro Milénio

O Amor no Terceiro Milênio:: Flávio Gikovate ::

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início desde milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossas felicidades, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso - o que é muito diferente.Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa alguma. É apenas um companheiro de viagem.O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria, ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se toma menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo..."A pior solidão é aquela que se sente quando acompanhado".

Flávio Gikovate é médico psicoterapeuta, pioneiro da terapia sexual no Brasil.

Destaquei no texto original algumas frases q me parecem extremamente significativas para se chegar a uma boa relação, ao Amor do 3º milénio mas sem que encontremos a paz interior dentro de nós próprios dificilmente manteremos uma ligação saudável ou encontraremos , como diz o autor, o amor de duas pessoas inteiras...

sábado, dezembro 17, 2005

 

Lendas de Avelãs de Ambom

O castelo encantado
A moura que guarda o castelo de Avelãs de Ambom nada tem em comum com as demais. Afinal, garante o povo daquela aldeia entalada entre montes, «esta dá sorte».
Mas o que é certo é que as estórias que circulam são bem diferentes, há quem recorde que certo dia um homem foi fulminado com um raio pela moura à saída de Avelãs de Ambom por este lhe ter tentado roubar o tesouro.
Certo dia, um residente de João Bravo visitou os barrocos do castelo de Avelãs de Ambom, movido pela ganância e atraído por um pote recheado de libras de ouro. Diz o povo que as moedas de ouro não encontrou e muito menos a moura que as guarda há séculos naquele cume de rochedos, a 800 metros de altitude e a 250 metros da ribeira de Massueime. Mas o que é certo é que aquele valente nem chegou a sair da povoação, não se sabe bem como mas «um raio fulminou-o», quando se preparava finalmente para fugir da aldeia. «Talvez tivesse sido a moura num acesso de raiva, por aquele estranho lhe ter tentado roubar o tesouro», conta Agrelo dos Santos, um residente de João Bravo a quem esta estória foi contada há muitos anos atrás. «Olhe que em Avelãs de Ambom toda a gente conhece a história!». Puro engano. É que afinal a visão da moura do castelo em Avelãs é completamente diferente da contada por Agrelo dos Santos. «Dizem que a moura do castelo dá sorte!», garante Amândio Sequeira o homem mais velho da aldeia que é também o avô do presidente da Junta , do alto dos seus respeitosos 92 anos. Amândio Sequeira nem chegou a conhecer o seu pai. «Morreu quando eu nem tinha um ano feito», conta. Mas recorda, como se fosse hoje o que os mais antigos contavam na aldeia. «Diziam que existia no castelo uma moura encantada, mas eu nunca a vi», refere com um sorriso franco. Os terrenos agora abandonados, bem perto do barroco, eram outrora aproveitados pelos pastores para sevar o gado, mas Amândio Sequeira não se recorda de alguma estória contada pelos homens que passavam tardes inteiras junto ao castelo. «Apenas diziam que andava lá a moura», e mais não disse.
A história das estórias
Considerado como local de interesse turístico, pelo "Guia de Portugal" de Santana Dionísio, há quem defenda que em tempos naquele lugar íngreme, a uns bons metros do cemitério da aldeia, se erigiu uma torre, qual castelo altaneiro, no cimo da colina toda ela verde e coberta pelas giestas. E apesar da ruína aparente daquele amontoado de pedragulhos, reza a história, que o castelo de Avelãs de Ambom terá sido reconstruído em três fases distintas, a primeira, pelos reis portugueses durante a primeira dinastia, a segunda, aquando da restauração da Independência e a última já durante as invasões francesas.
Constituído por uma torre e uma cerca amuralhada, o castelo tem ainda vestígios de um castro e enquadrava-se no sistema defensivo da região beirã.
O local foi habitado por povos lusitanos, vindo a ser mais tarde romanizado, não existindo, no entanto qualquer relação com os povos mouros, que por ali não terão sequer passado. A moura do castelo, tal como em outras aldeias do distrito da Guarda, acaba por ser uma personagem ligada ao imaginário popular.
A estrada de São Tiago
Mas nem só das rochas do castelo de Avelãs de Ambom se contam estórias, na aldeia há quem defenda que outras pedras, situadas no lado oposto do povo, foram outrora o «lugar de repouso de São Tiago», na sua visita à Península Ibérica. Num barroco ficaram marcadas as quatro pegadas do cavalo, uma fenda onde o santo pousou a espada e ainda uma pia, que, garante o povo, servia para dar de beber ao cavalo. Paulo Figueiró, neto de Amândio Sequeira, com 22 anos, recorda-se de ouvir a estória contada pela sua mãe. «Todos os dias, ao fim da tarde uma nuvem dirige-se para os barrocos de São Tiago, encobrindo as pedras por completo». Ao fenómeno baptizaram-no de "estrada de São Tiago", conta o jovem.

Susana Adaixo, in Terras da Beira

 
Em Guilhafonso, Soito e Famalicão da SerraCastanheiros esquecidos
A região da Guarda tem imponentes castanheiros que estão a cair no esquecimento porque as autarquias e a população não se mostram muito interessadas em preservá-los. Soito, Guilhafonso e Famalicão da Serra são apenas três das localidades que se podem orgulhar de terem servido de berço para árvores que já foram «rainhas da castanha». Hoje, estão praticamente abandonadas à sua sorte. O castanheiro de Guilhafonso, apesar de classificado, continua à espera de melhores dias. O mesmo acontece com o do Soito, muito apreciado pelo padre Miguel. Às portas de Famalicão da Serra, dois castanheiros mantêm-se abraçados há largas dezenas de anos.
É uma referência para as gentes do Soito. A população garante mesmo que foi por causa do castanheiro milenário - a ser verdade o que é referido na placa de mármore que tem pregada - que a terra foi baptizada com aquele nome. João Pina Rito, o orgulhoso proprietário desta árvore, tem agora receio que um dia o famoso castanheiro possa vir a ser cortado, uma vez que está plantado em terreno alheio, e por isso quer que passe a ser património estatal.
Assim, ficaria garantido o pedido formulado na placa: «Tratem-me bem. Sou um bebé que nasci em 940. Fui posto neste lugar em 944.» O proprietário não sabe quem a lá colocou mas assegura que este castanheiro nunca esteve doente e que continua a dar «muitas e grossas castanhas». João Pina Rito conta que o padre Miguel, que é seu vizinho, sentou-se muitas vezes à sombra do imponente castanheiro e uma vez chegou a fazer-lhe um pedido: «Nunca o cortes que ele nunca secará».
Receoso com o que poderá acontecer ao castanheiro, uma vez que está em terreno alheio, o proprietário quer que seja protegido pelo Estado. O responsável pelo Lar da Terceira Idade do Soito sugeriu-lhe que o entregasse à Santa Casa da Misericórdia, «que também ninguém o tira», mas João Pina Rito confessa que «não sabe se é verdade». Da parte da Junta de Freguesia não foi ainda dado qualquer passo para resolver a situação. Amilcar Carrilho, presidente da autarquia, justifica que «a Junta não pode interferir em assuntos privados até porque nunca foi solicitada nenhuma ajuda por parte do proprietário». Para além disso, salienta, «não há nenhum estudo» que prove a idade do castanheiro.À espera de projectos de valorização
Já devidamente classificado como «Imóvel de Interesse Público» mas à espera de mais atenção está o maior castanheiro da Europa, situado em Guilhafonso, freguesia de Pera do Moço. Em 1993, a Câmara Municipal da Guarda estava a preparar um projecto de valorização da área envolvente da árvore mas tudo não passou de meras intenções. Carlos Baía, na altura vereador da Cultura, afirmou ao TB que havia a intenção de colocar «uma "vedação de madeira" na área da copa do castanheiro, construir um parque de estacionamento e melhorar o acesso ao local». Seis anos depois, apesar da vegetação ter sido devastada em redor da árvore, há quem por incúria e desrespeito pelo património deixe ali ficar latas de sumo e caixas de pizza. Como se não bastasse, recentemente foi atingido por um raio, que lhe provocou danos na pernada principal. Contactado pelo TB, Virgílio Bento, actual vereador da Cultura da Câmara Municipal da Guarda, afirmou que «desconhece o projecto» de valorização daquele área.
Abandonado por uns e apreciado por outros encontram-se os dois castanheiros que têm uma pernada em comum, situados às portas de Famalicão da Serra, também no concelho da Guarda. «É um casamento!» afirmaram ao TB alguns habitantes da aldeia. Ninguém sabe quando é que os dois castanheiros se uniram. Américo Couto, de 92 anos, garante que «é muito antigo», escusa-se, contudo, a adiantar uma data de nascimento. Já com 63 anos de idade, José dos Santos Augusto garante que «sempre se lembra de os ver assim».
Noticias de TERRAS DA BEIRA

quinta-feira, dezembro 15, 2005

 

Natal é... de Dalila

Natal é renascer, sentir o Cristo dentro de nós, num convite a buscarmos os nossos mais altos ideais de amor, compaixão, perdão e aceitação, nos levando ao desejo intenso de transmutar nossas falhas, incompreensões e imperfeições em qualidades de alma, alma que nos sugere perseguir o amadurecimento do nosso Ser no aspecto da busca de ascensão espiritual.O Natal é aquele instante mágico do ano que nos convida a entrarmos nas profundezas do nosso Eu, e através das luzes mágicas do encantamento da data, nos levar a um sentimento intenso de Amor ao nosso Redentor Jesus que veio numa missão grandiosa de Doação para trocar a perdição adquirida por tanto mal por nós causado, pela salvação e o direito de entrarmos em contato direto com o "Grande Eu Sou".Missão de Amor e Renúncia que trouxe a nós o fôlego necessário para ascendermos um pouco e vislumbrarmos uma pequenina chama da Grande Luz, da qual somos uno.É o momento de orarmos conscientemente o Pai Nosso e, sentindo cada palavra, interiorizarmos o grande Mistério da Poderosa Oração ao levarmos para o próximo ano a magia do amarmos o próximo como a nós mesmos, e trabalharmos nosso dia-a-dia na obtenção do único dom que nos leva à Luz: a Caridade.Convido todos vocês, companheiros de jornada, a fazerem um verdadeiro renascimento, uma alquimia na noite de Natal e a levarem ao seu pequeno ou grande grupo, o amor, o perdão, a esperança, a compaixão.Se todos nós fizermos a nossa pequena parte, o Planeta se iluminará em uma Luz de Amor e Paz!Feliz Natal!

 

Natal de Paz e Amor

ESPECIAL STUM: UM NATAL DE PAZ E DE AMOR
O último boletim especial deste ano é sobre o Natal. Quero falar do real significado deste momento de amor, compaixão e paz. Vou escolher meus presentes de maneira diferente. Vou lembrar de todas as pessoas que um dia já passaram pela minha vida e mandarei a elas uma mensagem com meu profundo amor. Lembrarei a todos do poder real que temos. Poder de escolher, de criar, de manifestar nossa divindade. O primeiro é de fazer parte de um enorme grupo e circundar o mundo num abraço de Luz, envolvendo a todos indistintamente numa energia vibrante, brilhante, que carregará afeto e alegria verdadeiras a todos nossos irmãos e irmãs, sobretudo aos que estiverem sozinhos, cansados e deprimidos. Ninguém estará ou se sentirá sozinho se conseguir se conectar com esta Luz que irá emanar dos corações de tantos e tantos seres humanos despertos, abertos e cada vez mais conscientes da Unidade, do Amor Incondicional e da urgente necessidade de paz. Paz em todos os corações, a começar pelo nosso, que poderá estar mais capaz - dia após dia, de romper barreiras, de gerar tréguas cada vez mais longas e por todo lado, a começar pelo nosso núcleo familiar e de relacionamentos, se espalhando como semente poderosa por toda a Terra. Este ano quero convidar a todos a fazerem este pensamento de amor. Mesmo que seja por apenas alguns minutos. Façam com intenção, lembrando sempre que o amor que mandamos aos outros, enche primeiro o nosso coração! Que neste Natal nossos presentes sejam para a Alma. Que se multipliquem ao infinito os abraços, os sorrisos, os perdões, os carinhos, os beijos, enfim, todos os gestos de boa vontade e que este abraço de Luz se torne a grande e verdadeira corrente do bem. Que possamos lembrar de manter esta conexão de Luz a cada dia, com clareza e perseverança. Com ardor e humildade. Que façamos desta aliança na Luz nossa sintonia constante, para que o Natal se torne presente permanente em nós e à nossa volta, se manifestando em todos os corações todos os dias de nossa vida. Nosso boletim começou a ser escrito com uma energia diferente, mas depois da ajuda da amiga Nathalie, tornou-se realmente uma mensagem de amor e paz. Feliz Natal de Luz a todos! SS - STUM
Natal
O Natal e o Amor...
O medo da mudança
Quem ama Perdoa
Prosperidade e Pobreza
Dicas para Melhorar a Energia
Mensagem de Natal
10 passos para você se tornar seu mestre
A grande viagem do espírito: A Vida!
Idéias para um Natal mais simples
- CLUBE
O verdadeiro natal
Meu desejo de natal
Sorria... é natal!!!
Sem medo de ser feliz
O verdadeiro sentido do natal- BLOGS
Oração de natal
Caro papai noel
© STUM, direitos reservados. Boletim Especial Ano 5 - Edição N.: 84.

 

Para um Natal mais simples

Idéias para um Natal mais simples:: Adília Belotti ::
Você conhece um conto de Mario de Andrade, chamado O Peru de Natal? Não, desta vez não vou recontá-lo aqui para você, por absoluta certeza de que jamais conseguiria reproduzir a irreverência refinada das frases, dos pontos, das pausas... Esta história você deve ler inteira, de preferência agora, às vésperas do Natal. Sim, porque você sabe, nosso Natal anda meio bambo, meio morno, assim sem paixão. Ao contrário do que prometem, as alegrias de consumo nos deixam mais ou menos anestesiados. E compramos mais do que podemos, gastamos, cá pra nós, muitas vezes sem razão nem necessidade. E lá se vai aquela minissaia azul, comprada num impulso “irresistível”, indo parar no colo assombrado da sobrinha tímida, que se cobre de moletom até no verão... Isso para não falar no Papai Noel e nas loucuras que conseguimos fazer com o cartão de crédito apenas para que nossos filhos tenham a ilusão de que a felicidade pode vir sim embrulhada num papel de presente. E não é à toa que eles nos olham sem entender quando, no dia seguinte, já fartos, resolvem abrir o boneco que fala para ver o que tem dentro e a gente quase enfarta: “como, você não dá valor para o dinheiro, menino?”. É isto mesmo, mais sábios talvez do que nós, eles sabem que brinquedo é para brincar e que esta história de brinquedo sinônimo de status é coisa destes adultos esquisitos!!!Janeiro chega com jeito de ressaca e, à medida que vão se amontoando as contas do cartão e dos crediários, a gente se pergunta, o que aconteceu que o Natal ficou estranho? Como foi que a grande celebração da generosidade virou a festa planetária do consumo? E se a gente fizesse uma coisa diferente neste Natal? Algo louco, como diz o personagem do conto de Mário de Andrade? Tão louco que no final a gente pudesse se reconhecer na frase que encerra o conto: “Era uma felicidade maiúscula, um amor de todos, um esquecimento de outros parentescos distraidores do grande amor familiar. E foi, sei que foi aquele primeiro peru comido no recesso da família, o início de um amor novo reacomodado, mais completo, mais rico e inventivo, mais complacente e cuidadoso de si. Nasceu de então uma felicidade familiar para nós que, não sou exclusivista, alguns a terão assim grande, porém mais intensa que a nossa me é impossível conceber”.De minha parte, vou engrossar o coro dos valorosos defensores de um Natal mais simples, cujas fileiras, acredite, estão engrossando no mundo todo! É sim, nas livrarias, você pode procurar um livro lançado já faz alguns natais nos EUA, mas recém-chegado ao Brasil: “Descomplique seu Natal”, de Elaine St, James, uma das líderes do movimento em prol da Simplicidade Voluntária, com vários - e úteis - livros publicados sobre o assunto.No livro, você encontra algumas idéias bem “loucas” de como passar as festas. Vou compartilhar com você as minhas favoritas:Examine seus motivos.Lembram que eu dizia que muita gente compra presentes não pelo prazer de dar, mas pelo prazer de comprar? Vamos lá, consumir virou um passatempo... Poucas vezes guarda realmente alguma relação com o gesto generoso de fazer outra pessoa feliz. E se a gente expressar nosso amor de uma outra forma? E se, apenas este ano, a gente só comprasse aqueles presentes que realmente vão significar algo para quem recebe? Elaine St. James brinca dizendo que as pobres professoras dos nossos filhos com certeza nos agradeceriam de joelhos se trocássemos aquelas bugigangas inúteis por uma cartinha - escrita pela própria criança, por favor - dizendo quanto aquele ano foi importante ou divertido... E se seu filho não quiser escrever ou aquela tiver sido a pior professora de vidinha dele, então por que mesmo você vai obrigá-lo a dar um presente para ela? Seja criativo.Um presente pode ter muitas caras. Quer presente melhor para sua avó do que sentar junto dela, oferecer-se para preparar um cafezinho e ouvir com atenção amorosa as suas histórias de outros natais? Ou comprar para sua amiga os ingressos para aquele show que ela vive dizendo que não pode perder? Pense em presentear com cursos, atenção, companhia, idéias de programas para fazer junto, enfim, subverta a idéia de que presente de Natal se compra em loja, muitas vezes, não precisa ser assim.Crie doze dias de presentes realmente significativos.Adorei esta dica! O tempo entre o Natal e o Dia de Reis, que na verdade, é o tempo que o Natal dura para a igreja cristã, inspirou um música chamada ‘Os doze dias de Natal’, cuja letra fala de apaixonados que dão presentes extraordinários aos seus verdadeiros amores, como perdizes que nascem em árvores. Esta é uma canção muito tradicional nos EUA, embora as origens deste costume de celebrar doze dias de festas nesta época se percam nas memórias dos povos europeus. Então, e se em cada um destes dias sagrados, a gente convidasse os filhos, a família, os amigos para dar presentes de alegria para o mundo! No primeiro dia, o presente seria fazer as pazes com alguém. No segundo, tornar a vida de uma outra pessoa mais alegre. No terceiro, nada de implicar com as crianças nem de reclamações (isto vale para elas também... ah, e para seu parceiro também!). No quarto dia, faça uma cesta com coisas gostosas e entregue num asilo ou num orfanato. No quinto dia, sorria para todo mundo que cruzar o seu caminho... e por aí vai, que idéias para ser gentil é que não faltam, não é?O que você adora no Natal?Muitas vezes fazemos as coisas apenas por hábito ou porque sempre fizemos daquele jeito e mudar traz uma sensação esquisita de desconforto. Ou, ainda, mantemos tradições nas quais não acreditamos, só porque “todo mundo faz” e não queremos ser diferentes. Mas não existe melhor época do que agora para avaliar o que realmente faríamos com o Natal, se fossemos nós os inventores da festa. Nem todos os lugares do mundo comemoram o Natal da mesma forma. Existem tradições em outros países que talvez respondam de modo mais sincero aos desejos do nosso coração. Penso, por exemplo, nas Missas do Galo das pequenas aldeias portuguesas ou no hábito que ainda perdura em muitas cidades do sul da França de deixar a mesa posta com as sobras das iguarias da ceia do dia 24 para os anjos e os ancestrais se deliciarem, enquanto a família dorme. No dia seguinte, a toalha é dobrada em uma trouxa com todas as comidas e entregue num asilo ou num orfanato ou, então, vai alegrar o almoço de alguma família mais necessitada. Era assim na casa da minha avó e até hoje gosto de pensar que quando todos dormem, os espíritos dos antepassados se reúnem para beber e comer, se alegrar e, talvez, encher de bençãos a mesa dos vivos...Reinventar o Natal é um grande desafio.Mas se não tivermos coragem de fazer isto nas nossas casas e nas nossas almas, talvez, em alguns anos, ninguém consiga mais reconhecer atrás da avalanche de pacotes o autêntico Espírito de Natal, feito de compartilhar afeto e agradecer pelas bençãos que sempre recebemos do Papai Noel!
Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Toques de alma. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital. Agora também é colunista do Somos Todos UM. Email: belotti@ig.com.br

quarta-feira, dezembro 14, 2005

 

Para que não haja falta de CHA ...

Chá Q.B.
Porque nunca é demais.
Ana Marta Ramos
2005-12-06


Descobrimos o planeta do chá, e é com muito gosto que anunciamos a sua localização: fica em Lisboa, mais precisamente, em Campo de Ourique, e tal como todos os planetas recém descobertos oferece uma imensidão de território para explorar.



De alma e coraçãoEduardo Cachola estudou Línguas e Literaturas modernas, mas o seu coração pendeu desde muito cedo para os lados da gastronomia. Das viagens que fez pelo mundo trouxe a curiosidade pelo estudo do chá, essa bebida ancestral e carregada de simbologia. O seu natural empreendedorismo levou-o a passar da informação à acção, primeiro, tornando-se fornecedor de chás para casas da especialidade e, mais tarde, em 2004, assumindo inteiramente a sua paixão e vocação ao abrir a Chá Q.B., em Campo de Ourique. Trata-se de um espaço quase sagrado, como que um templo ao chá, em que a qualidade é mandamento e o atendimento personalizado também. Nas prateleiras da Chá Q.B. encontrará cerca de mil variedades de chás/tisanas, de entre os quais se destacam algumas verdadeiras preciosidades, como o mais raro chá verde do Japão, Gyokuro Asahi (Pérola Rosada).



E porque, para a qualidade do resultado final, em muito contribui a qualidade dos acessórios utilizados, também aqui se encontram à venda bules de ferro fundido, grés e porcelanas do Japão (Quioto e Ozumi), louças de terracota e esmaltes de Yixing e de Dingshu, latas de metal para um adequado acondicionamento das delicadas folhas, e muitos outros. Em complemento, não faltam os rebuçados e geleias de chá, diversos açúcares, chocolates delicados das gamas Chapon e Coppeneur e bolos para chá, tanto o bolo de frutas inglês como biscoitos artesanais portugueses.A outra face da Chá Q.B. é a componente de formação. Para além da exposição e venda dos chás e respectivos acessórios, Eduardo Cachola aposta igualmente em actividades pedagógicas, o que faz deste casa um aliado precioso de todos os estabelecimentos interessados em aprofundar e cultivar o serviço do chá como mandam os pergaminhos.Alargando ligeiramente o âmbito do seu trabalho, embora sem nunca abandonar o seu tema predilecto, o proprietário da Chá Q.B. colabora com alguns restaurantes e hotéis, como o Restaurante Eleven, em Lisboa, e o hotel Quinta das Lágrimas, em Coimbra, no sentido de elaborar cartas de chás combinadas com as propostas gastronómicas existentes, de modo a proporcionar aos comensais uma experiência completa e um festim para os sentidos.

Contactos:Chá Q.B.
Rua Silva Carvalho, 116 Campo de Ourique, em Lisboa
E-mail: cha.qb@netcabo.ptTel./Fax: 213 870 945Fotos: © Chá Q.B.

 

Tabagismo

Tuesday, December 13, 2005

Nicotina
Estao a ser desenvolvidas pela companhias Cytos Biothecnology e Nabii Biopharmaceuticals vacinas para tratar a dependencia da nicotina.
Num estudo realizado com a participacao de 239 voluntários, 42% dos sujeitos que receberam a vacina CYT-002-NicQb da Cytos Biotechnology continuavam o periodo de abstinencia em comparacao com 21% verificado no grupo que recebeu placebo.
A vacina NicVAc da Nabi Pharmaceuticals demonstrou ser segura e bem tolerada, embora os estudos de eficacia tenham ainda de ser realizados.
Foram tambem apresentados no mes passado, os resultados de um estudo com um medicamento, vareniclina (Champix;Pfizer), que demonstraram a sua eficacia no tratamento adjuvante da dependencia da nicotina.
Todas estas opcoes terapeuticas poderao estar brevemente disponiveis para ajudar os consumidores que desejem deixar de fumar.
Dos riscos para a saúde relacionados com o tabaco, por serem extensamente publicitados, nao falarei. Apenas gostaria de referir que, ao contrário do que muita gente pensa, o tabaco nao é só factor de risco para cancro do pulmao ou das vias aéreas. Na verdade, o tabaco é um dos principais factores de risco no desenvolvimento do cancro do colo do útero e em muitos outros (tais como o cancro do pancreas, figado, estomago e bexiga). Esse efeito deve-se ao facto de o fumo rezuzir consideravelmente as células do nosso sistema imunitário que detectam e eliminam as células pré-cancerosas.
Vale a pena pensar nisso. Além disso, meninas, o fumo envelhece!!!!! e deixa manchas muito pouco glamourosas nos dentes e na pele, um halito pouco recomendável e um odor repugnante. A ainda... tem efeitos muito nefastos nas financas. Ja pensaram que se deixarem de fumar, com o dinheirinho equivalente podem POSSUIR um ou dois pares de Manolo Blahnick POR ANO! Ou aquela carteirinha Gucci com que andam a sonhar há anos ou... whatever! Nao importa... qualquer razao é boa para deixar de fumar!
posted by Rosario A. at 2:23 PM 12 comments

sábado, dezembro 10, 2005

 

pensamentos negativos

AMOR OM=======Jesus, Krishna e Buda são os emissários do AMOR MAIOR QUE GOVERNA AEXISTÊNCIA! Eles são o AMOR, o ESCLARECIMENTO e a ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL aoshomens da Terra. Eles são a LUZ em ação!Concentrem-se nesses mestres da alma. Meditem profundamente em seusensinamentos. Sigam seus passos luminosos.Revertam as ondas negativas em “AMOR OM”.Participem da vida com responsabilidade e alegria. Sejam luz no Caminho.Veiculem a esperança nos corações e sejam sensatos no trabalho espiritual.Desenvolvam a concentração e a força de vontade. Vençam a si mesmos etranscendam os limites do Carma*.* * *Conscientizem-se da necessidade do estudo espiritual. Aproveitem as boaspossibilidades do momento, pois nunca houve na história humana tamanhaabertura das verdades da alma.Produzam boas atitudes, boas obras e, mesmo sob o assédio das intempériescármicas que assolam a humanidade, não desanimem dos objetivos positivos.* * *Cuidem bem da saúde, estudem bastante, ativem os chacras**
e mantenham a aura limpa, pois ela é o escudo de luz que os protege de investidasespirituais negativas. Combatam os pensamentos negativos e as depressões variadas (muitos processosobsessivos começam por aí). Quando perceberem algum assédio espiritual, seja de espíritos atormentados ou da sua própria natureza inferior, evoquem mentalmente o mantra “AMOR OM”no centro da testa e no centro do peito. Também podem evocar alguns dos mestres da alma: JESUS, KRISHNA ou BUDA. Há várias equipes espirituais ligadas a essas forças do Bem, e elas acorrerãoem seu auxílio imediatamente. Não é vergonhoso pedir ajuda aos mestres da alma; vergonhoso é ser súdito da arrogância e da empáfia espiritual.* * *Não se esqueçam de erguer a consciência diariamente às forças do BEM. Busquem a paciência e a inspiração para seguirem em frente. Não tenham dúvidas de que apesar da violência, das angústias e distorções produzidas pela imaturidade do habitante terrícola, os mestres da alma estão trabalhando a favor de todos. É com esses mestres da alma e da LUZ MAIOR que seus corações devem bater. É com eles que sua luz deve brilhar.

 

Mães sem planear

Portuguesas são mães sem planear
E preferem partos em hospitais públicos
Quase metade das mulheres portuguesas não planeia a sua gravidez e a esmagadora maioria das grávidas prefere realizar o parto num hospital público devido aos factores técnicos e organizativos disponíveis, revela um estudo inédito. "As mulheres e o parto" é um estudo desenvolvido pela empresa de investigação aplicada Spirituc para um laboratório.
De acordo com o estudo - que contou com entrevistas presenciais realizadas a 374 grávidas e mães recentes, residentes nas zonas de Lisboa, Coimbra e Porto - 87,7 por cento das inquiridas refere como principal factor de preocupação durante a gravidez a saúde do bebé. O tipo de alimentação e os exames a efectuar durante a gravidez também apresentem uma relevância significativa. No que diz respeito às principais fontes de informação que as grávidas recorrem para se informarem sobre a gravidez e para esclarecerem dúvidas, o estudo revela que estas recaem sobre a internet, revistas especializadas e, em particular, os médicos, que são os principais líderes de opinião privilegiados. Sobre o acompanhamento da gravidez, 36,1 por cento das inquiridas afirmou que é acompanhada pelo médico ginecologista/obstetra, mas 32,1 por cento disse ser seguida pelo médico de família. Para a escolha do médico é fundamental o relacionamento interpessoal, como por exemplo o facto de sempre ter sido acompanhada por esse médico, e o aconselhamento de terceiros. A esmagadora maioria das mulheres inquiridas (87,3 por cento) disse preferir realizar o parto num hospital público devido aos "factores técnicos e organizativos disponíveis". Esta opção deve-se à ideia das grávidas de que nas instituições públicas existem "todos os equipamentos necessários para resolver qualquer tipo de problemas que surjam com a mãe ou com o filho". Os três maiores receios das inquiridas relativamente ao pré e pós-parto consistem no aumento do peso (92,8 por cento), logo seguido do aparecimento de varizes e estrias. As inquiridas que estão grávidas pela primeira vez referem a febre, as alergias e as cólicas como os sintomas mais alarmantes e preocupantes no bebé.
05-11-2005
SMM.

quarta-feira, dezembro 07, 2005

 
Duas mulheres, duas vidas, as mesmas origens , a mesma familia, a mesma aldeia
sempre a aldeia.
E elas.
Maria tem seis filhos. A outra quatro. Quarta classe à pressa que não havia vagar nem escola para mais . Os trabalhos de casa acabados debaixo do castanheiro a apanhar as castanhas mais grossas que caiam para os outros não as levarem. A faina do campo antes de ir para a escola, as brincadeiras era subir a ladeira carregadas com os cestos ou tomar conta de algum irmão mais novo ou ir levar a merenda aos homens ou ir à Guarda a pé, para poupar no dinheiro do comboio. Ou cozer pão no forno da aldeia ou ir lavar a roupa ao rio ou as entranhas do porco, para sustento do ano.
Domésticas ? São Mulheres de rua, andaram ao sol e ao vento, ao frio e à chuva. Trabalharam ao lado dos maridos, produziram tanto ou mais do que eles e criaram os filhos e trataram da casa . E lavaram e passaram e vestiram remedaram cozinharam, levaram os filhos à vacina e ao posto por montes e vales até ao apeadeiro mais próximo que nesse tempo não havia carros. E daqueles rostos sai sempre um sorriso, uma doce candura, nunca uma injúria uma imprecação um mau agoiro. Os filhos cresceram estudaram fora quase todos têm uma licenciatura começam a aparecer os netos. E todos voltam para passar o fim de semana as férias o natal, para se sentarem à roda da lareira junto à saia da mãe. E o sorriso surge sempre , vigoroso , enérgico mas sem grandes euforias, quando chegam quando partem sempre dispostas a acolhê-los como recebem mais um irmão ou sobrinho em qualquer momento. A mesma paz, a mesma ternura. A mesma determinação e respeito com que acolhem outras formas de vida que não foram as suas , outras ideias, outras culturas, outras gerações que se foram infiltrando sinuosamente pelas estreitas ruas da aldeia e as levam para além do riacho, dos morros, das cercanias do castelo que outrora dominava a entrada do Povo.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

 

Fado da sina

Fado da sina
Letra e música - Amadeu do Vale / Jaime Mendes

Reza-te a sina nas linhas traçadas na palma da mão,
Que duas vidas se encontram cruzadas no teu coração.
Sinal de amargura, de dor e tortura, de esperança perdida,
Destino marcado de amor destroçado na linha da vida.
E mais se reza na linha do amor que terá de sofrer
O desencanto ou leve dispor de uma outra mulher.
Já que a má sorte assim quis, a tua sina te diz...
Que até morrer, terás de ser, sempre infeliz.
Não podes fugir, ao negro fado mortal,
Ao teu destino fatal,
Que uma má estrela domina.
Tu podes mentir às leis do teu coração,
Mas (ai!...) quer queiras quer não,
Tens de cumprir a tua sina.
Cruzando a estrada na linha da vida traçada na mão,
Tens uma cruz à feição mal contida, que foi uma ilusão:
Amor que em segredo, nasceu quase a medo, p’ra teu sofrimento,
E foi essa imagem a grata miragem do teu pensamento.
E mais ainda te reza o destino que tens de amargar,
Que a tua estrela de brilho divino deixou de brilhar...
Estrela que Deus te marcou, mas que bem pouco brilhou
E cuja luz, aos pés da cruz, já se apagou.

posted by Rosario A. at 1:22 PM 7 comments

 

Somos o que pensamos

Nós somos o que pensamos e o que fazemos por Nelson Sganzerla - nelson.sganzerla@terra.com.br
Nós somos o que pensamos e o que fazemos, apesar de muitas vezes não nos darmos conta de tudo isso. Estamos sempre preocupados com coisas pequenas da vida, coisas que ferem o nosso ego, vaidades bobas, ansiedades desnecessárias, picuinhas com nossos parceiros(as), desentendimentos com alguém no trabalho.Despertei para esse assunto, pois uma amiga me disse que estava muito down, com uma tristeza sem fim, preocupada em não passar o Natal e o Final de Ano sozinha, sofrendo por antecipação e vale dizer: quem sofre por antecipação, sofre duas vezes. Ela me dizia que não era uma pessoa que soubesse viver só e que, após a sua separação, não achou que fosse tão difícil refazer a sua vida com alguém; toda pessoa que dela se aproxima ou é compromissada ou não quer nada que seja sério.Pergunta de entendimento: "Será que é só ela?"Vocês conhecem alguém que em sã consciência goste de viver só, que não goste de chegar em casa com alguém lhe esperando, desfrutar da companhia de alguém em uma viagem, em um restaurante, ou de dormir abraçado?Quando estamos em profunda tristeza, à beira de uma depressão, não atinamos em nada que seja diferente ao nosso redor. Nada nos chama a atenção; tudo é cinza, tudo é denso demais e nem desconfiamos, mas chegamos a passar esse clima para todos ao nosso redor. Quantas vezes nos pegamos dizendo: "Nossa! Como aquela pessoa é pesada! É para baixo, não me sinto bem ao lado dela..."Seja negativo(a), achando que nada vai acontecer de bom em sua vida que, fatalmente, nada irá acontecer mesmo.Uma pessoa que fica remoendo tristezas, decepções, amarguras 24 horas não poderá, de maneira nenhuma, enxergar uma saída; a não ser a de se afundar mais no limbo em que se encontra; nunca saberá reverter nenhum fato.Vocês vão argumentar: "É muito fácil falar quando não se está na pele de quem está mal. Pimenta nos olhos dos outros é refresco..." Eu sei, cada caso é um caso; cada história traz as suas dificuldades. Não fosse assim, o número de suicidas no mundo seria bem menor. Mas se não lutarmos contra o que nos faz mal, contra as agruras da nossa vida, nada acontece. Somos nós que devemos dar o start para a nossa felicidade; de nada adiantará procurarmos formulas mágicas.Os livros de auto-ajuda são ótimos, mas é necessário acreditar em você, no que realmente quer para você e para a sua vida. Se você for descrente de nada adianta; vai perder seu tempo.Esse start está dentro de você. Tudo o que diz respeito a assuntos como tristeza e felicidade requer uma certa disciplina, uma certa dose de perseverança. Pois, por mais que eu diga que esse é o caminho é muito difícil para quem está lá no fundo, com a auto-estima baixa, sem se valorizar como pessoa. Fica muito difícil enxergar algo fora disso. Eu diria efetivamente que o primeiro passo é ser positivo com seus pensamentos, com suas palavras, suas atitudes. Você tem que ter um foco no horizonte da sua vida e perseverar todo santo dia. “Todos os dias sob todos os pontos de vista, eu vou cada vez melhor”. Repita essa frase toda manhã antes de sair de casa, quantas vezes você achar necessário.O segundo passo: Gostar-se! E essa mudança não poderá ser só superficial; tem que acontecer de dentro para fora. Comece a quebrar paradigmas do tipo: "Eu não tenho sorte! Nada de bom me acontece!" Tudo acontece com todo mundo, em todos os dias. Simplesmente uns absorvem esses acontecimentos e deixam que eles passem, mas não guardam nada no fundo da alma, para ficar remoendo à noite na hora da insônia. Outros acumulam tudo. Absorvem as tristezas, as desilusões, as amarguras da vida como se fossem pára-raios expostos a tempestades, atraindo pessoas mais amarguradas. Tristeza leva a mais tristeza, a mais desilusões. A tristeza alimenta as forças contrárias, alimenta quem habita nas trevas. Não tenha dúvidas: existem forças contrárias que precisam da sua tristeza, necessitam da sua dor, do seu desespero. O fato é que a tristeza alimenta os vampiros que estão à nossa volta, à espreita de um sinal nosso, por menor que seja. Uma lágrima, um rancor, alguma coisa que os alimente.Nem que seja nossas migalhas.Toda manhã esteja receptivo(a) para o novo, para o agora. A vida é já, nesse exato momento em que você está lendo esse meu artigo. Respire fundo, conte até dez e esboce um sorriso!
Muita Paz
Texto revisado por Cris



por Nelson Sganzerla - nelson.sganzerla@terra.com.br Lido 3245 vezes, 525 votos positivos e 2 votos negativos. Leia mais artigos deste autor.

 

A Critica

Crítica por Regina Helena Klem - reginahelenaklem@ig.com.br“Sempre que você estiver a ponto de criticar algo, primeiro decida o que você dará como alternativa positiva a ele. ”Osho
Essa é a nossa dificuldade: dar alternativa. Quando se tem uma visão voltada para fora o poder de criticar é usado indiscriminadamente, inutilmente. A necessidade que se tem de controlar todas as coisas leva à crítica, cobranças, sempre pessoais. Coloca-se para fora, para o outro, mas com conteúdos egoístas que não constroem, nem auxiliam o outro no processo de primeiro tomar conhecimento, segundo transformar. Criticar sem mostrar a possibilidade de um outro caminho não movimenta nada, não cria esperanças. A esperança objetiva de conquistas com uma nova perspectiva é o que leva a escolhermos uma nova forma de agir e a esperança maior para a qual todo indivíduo encarna e vive é a de sermos felizes. Desejamos ser felizes afetivamente, profissionalmente, com a família que queremos ter, com os amigos, etc. É desejo simples, do cotidiano de todo ser humano que em algumas situações e para algumas pessoas, complica.Observe se a autocrítica não está muito elevada. Perceba se não está sendo muito rígido e exigente com você mesmo. A perfeição tem conteúdos momentâneos, não acontece sempre, a toda hora. Dentro desta realidade, relaxe. Quando se age criticando muito os outros, já estamos fazendo o mesmo conosco há algum tempo e não percebemos.Esta é uma das situações que mais encontro nas relações com as pessoas e das que mais recebo em consultório. O “crítico”, o “controlador”, uma situação não é distinta da outra. Dentro de uma posição crítica na vida cria-se uma tensão que percorre todo o corpo físico. Essa tensão já foi criada anteriormente nos corpos sutis (espiritual, mental e emocional), trazendo como conseqüência reações de defesa e de controle.Sempre levo às pessoas a informação de que a vida é uma “moeda” e ela tem sempre dois lados. Estar presente na vida com essa realidade atuando em nós, leva à escolha e ao uso maior do lado Luz da moeda e à atenção ao lado Sombra. Ficar atento à sempre buscar formas diferentes de agir e pensar. Oferecer ao outro e a si mesmo oportunidades criativas trará leveza ao corpo, relaxará e ampliará todos os sentidos. O conforto que se sente dentro e fora de nós mesmos eu defino como “Paz”, “Luz” situações que todos buscamos e para as quais encarnamos, vivemos. Pode criticar mas não deixe de antes encontrar uma outra possibilidade para oferecer... ou então se cale.
Regina Helena Klemreginahelenaklem@ig.com.br
Texto revisado por Cris

sábado, dezembro 03, 2005

 

O NATAL

Para a Beatriz
Também eu sempre detestei o Natal. Não tenho memórias do Natal em pequena , do tal Pai Natal da abertura dos presentes e dessas cenas todas. Mais tarde recordo o cinismo da familia à volta do desgraçado perú, as ofertas das tais cuecas e meias e lenços e loiça de barro e os inicios das iluminaçoes em
Nessa época os nossos rapazes partiam para a guerra do ultramar, morriam passavam mal andavam pra lá a combater sem saberem porquê ou sabendo bem demais q não era aquilo q queriam; achava horrivel festejar o natal assim.
Passei muitos natais completamente só e das duas uma : ou me esquecia q era 24dec ou comprava camarões e uma garrafa de champagne e esquecia ...esquecia...
Um ano passei em Luanda sem neve sem amigos sem iluminações um ou outro presépio alguma arvore com enfeites do tempo colonial, o país estava em guerra havia recolher obrigatorio. Estava alojada num hotel contratado pela empresa onde eu trabalhava. Qd cheguei para jantar já não serviam mais - só se fosse em room-service!!!!!!!!!! Assim foi - pedi um bife pos não havia gde escolha que chegou umas duas horas depois... Tirei uma lata de cerveja do frigorifico e acrescentei uma maçã q tinha trazido de Portugal. Fritos? Rabanadas? Arrozdoce?
Ficaram os sonhos....
Mais tarde recociliei-me com o Natal, passado de uma outra forma longe da cidade e das iluminações e das prendas superfluas e do perú lambuzado de gordura e dos sorrisos hipócritas
Na aldeia juntam-se todos os irmaos e conjuges e filhos e namoradas e netos na casa do avô, agora já falecido mas sempre connosco. Passa das trinta pessoas e almoçamos juntos - sem perús, sem camarões sem falsos enfeites sem arvore de natal na sala. algum arrozdoce, uma mousse de chocolate ou de manga, uns fritos da zona que as netas e as novas cunhadas foram introduzindo algumas inovações. O prato principal pode ser uma feijoada à brasileira ou qualq outro.
Não há discursos, não há a cena das prendas, há simplicidade e ligação uns com os outros.Aparece a toalha de linho bordada à mão pela avó ou por alguma Tia, sai o serviço melhor porque os pratos de todos os dias não chegam mas não há ostentação, supérfluo! É engraçado. Á noite cada um vai para suas casas e aí vem a tradiçaõ e não falta o tal de bacalhau cozido , com batatas e couves a saber a batataas e a couves verdadeiras. E ovos de galinha não de plástico. A lareira está sempre acesa a deitar calor e chama. Quem quer vai depois à missa do galo todos se cumprimentam porque na aldeia haverá cinquenta pessoas +ou-
Durante a tarde os rapazes os solteiros vão buscar toros e arvores velhas, secas q trazem para o largo da igreja. Fazem um monte mais alto que um primeiro andar e depois da missa acendem o fogo para q seja visto das aldeias vizinhas que ilumina e aquece e por ali ficamos na coboiada, na conversa amena, na brincadeira uns com os outros, alguns na memória doutros tempos em q este ou aquele ainda estavam e faziam e aconteciam.
Foi assim q me reconciliei com o natal.
Aqui em Lisboa em 2005 recuso enfeitar a casa com pendericalhos, a minha filha tb não quer e renego as iluminações o consumismo e não uso um cartão de crédito para comprar seja q prenda fôr. Fui comprar comida sim para entregar ao Banco da Fome, juntei roupas e bonecas e jogos e filmes que já não viamos para dar a quem os use , fiz uma manta de lã com restos de fios, juntei outras mantas e dei para os cães abandonados.
Na 6ª feira, dia 23 vamos para a aldeia, talvez esteja a nevar talvez estejam temperaturas negativas . Mas o calor da lareira será bastante, do fogo aceso à meia noite das conversas das recordações das brincadeiras de algum neto - são quinze agora , dos dois bisnetos e mais dois q (para já) vêm a caminho e dos votos que todos fazemos para que haja PAZ, Paz na aldeia, no mundo mas ...sobretudo nos nossos corações.


sexta-feira, dezembro 02, 2005

 

Empilhar pedras para meditar

Empilhar pedras: para brincar e meditar:: Adília Belotti ::
Empilhar pedras, quem diria, pode ser um jeito extraordinário de aquietar a alma! Sobretudo naqueles dias em que sentar na calma como mandam os risonhos budistas parece façanha impossível, você inteira borbulha e as idéias parecem pipas soltas num céu de tempestade... Era assim que eu estava no domingo. E ainda que eu tenha um fraco por propostas absurdas, esta chegava a ser engraçada: meditar, empilhando pedras... Mas neste domingo descobri que quando você está muito triste ou muito angustiada, brincar, afinal, pode bem ser uma excelente idéia... e lá fui eu para o jardim escolher minhas pedrinhas. Acreditem, equilibrar pedras é uma arte antiga praticada no mundo inteiro... existem exemplos de gigantescas pedras empilhadas em vários locais de Portugal, onde se equilibram desde o neolítico; na Inglaterra, arrumam-se em um círculo majestoso chamado Stonehenge, mas surgem um pouco por toda aquela região, na Irlanda, no País de Gales, sempre em círculos ou semicírculos sagrados... e até na Austrália, os antigos registravam sua passagem deixando aqui e ali, em meio à paisagem desértica, blocos de pedras cuidadosamente aprumados... Estas obras-primas do equilíbrio também estão presentes nos jardins japoneses, fazendo refletir quem passa sobre as delicadas distinções entre movimento e quietude, solidez e leveza... no Japão as pedras são tema de contemplação, como uma forma de oração... Foi no livro Zen do mestre Osho que vi uma destas formas pela primeira vez. As pedras tradicionalmente representam o imóvel, a durabilidade, a estabilidade. Estamos acostumados a associá-las com o início dos tempos, com o mais antigo... e com o mais distante no futuro que nossa imaginação consegue atingir: são as pedras que nossos filhos, nossos netos verão quando não estivermos mais aqui... Muitos povos, no entanto, fizeram nascer deuses de dentro das rochas e no Japão e na China suas formas expressam as características peculiares do espírito que habita lá no fundo do seu duro e vulcânico centro. Uma pedra pode ser estável, mas tente colocar várias, uma por cima das outras e toda estabilidade desaparece para dar lugar a algo tão frágil que o sopro da brisa pode rapidamente destruir... Por isso, as pedras empilhadas falam de equilíbrio e de impermanência. Falam de paciência e de recomeço. Falam de persistência e de submissão. Falam de rir quando toda pilha desaba pela milésima vez, falam de sintonia para perceber o peso de cada pedra e sua forma. Falam de um jogo da alma. Coisa de criança, mas que teve o poder de me aquietar naquele domingo. Quem diria...E aí vão algumas regrinhas práticas, caso você queira experimentarPrefira fazer sua escultura em algum lugar próximo à Natureza, claro que valem desde as praias desertas até os parques mais próximos, passando pelos jardins e pelos cantinhos de varandas. Importante é estar em silêncio e poder permanecer assim por algumas horas; então, já sabe, desligue os intrusos barulhentos de todos os tipos, o momento é de estar sozinho consigo mesmo...Escolha com calma as pedras que você vai usar. É fácil se você tem um jardim ou mora perto de uma praça ou de um parque. Senão vai ter que começar o jogo um dia antes procurando as pedras que vai usar na sua escultura. Ou, como diz minha amiga Denise, artista apaixonada há anos por pedras, “deixando que elas encontrem você”... É assim mesmo, saia de casa e deixe que as pedras encontrem você, não precisam ser dezenas, algumas apenas, até porque você não vai conseguir equilibrar muitas no início - eu só consegui dez de uma vez...Uma das pedras precisa ser a base, deve ser maior e mais pesada do que as outras. O lado polido fica mais bonito para cima, mas faz a pedra de cima escorregar. Observe o peso e o formato de cada pedra. Como você acha que ela se encaixaria no conjunto? Passe os dedos pela superfície, conheça-a. Equilibrar pedras é um exercício de atenção, de presença...Depois de pronta a escultura - as minhas ficaram pequenas, mas dizem que Michelangelo também não teria ficado tão orgulhoso do seu teto da Capela Sistina - sente-se e olhe bem, é ou não um instante cristalizado de beleza?Pergunta da semana: O que você faz quando quer aquietar a alma?Zen, sua história e seus ensinamentos, Osho, Editora Cultrix.Confira alguns links interessantes abaixo:- No site do artista Paul Volker, uma belíssima galeria de fotos, coisa de profissional, viu? Não é para querer se comparar...- Aqui você aprende em vídeos a fazer rockbalancing com um artista americano, Bill Dan, que vive em San Francisco (em inglês)- E no mesmo site ele ensina a fazer minúsculas esculturas, como as que eu fiz...- Mais algumas fotos- Na Itália, um artista, Deva Manfredo, construiu um parque só com pedras empilhadas- Neste outro site italiano, você aprende a fazer estas esculturas em escala doméstica, feito as que fiz no meu domingo chuvoso
Adília Belotti é jornalista e mãe de quatro filhos. É editora responsável pelo Delas, o site feminino do portal IG, onde tem uma coluna chamada Toques de alma. Além disso, cuida do IgEducação e de um site de cultura multimídia, o Arte Digital. Agora também é colunista do Somos Todos UM.

 

porque deus não me atende?

Por que Deus não me atende?por Vera Ghimel - veraghimel@oi.com.brO amor, a sabedoria e o poder infinitos estão à nossa disposição, em todos os níveis, desde que os procuremos. Quando reencarnamos construímos um projeto com todas as escolhas desde a família até o país em que viveremos. Ao longo desse percurso reencarnatório exercemos o direito ao livre-arbítrio. Mesmo encarnados podemos reestruturar esse projeto no que pode ser mudado, naturalmente (leia Renegociando o Karma). Com o processo do renascimento temos acesso a essa renegociação, nos reprogramando em alguns itens. Com a limpeza dos 21 dias (do Arcanjo Miguel), retiramos muitas interferências, pré-programadas ou não. Com o alinhamento energético, ou retirada dos arquétipos, transformamos a visão fragmentada dos fatos e das influências personalizadas num aprendizado inteiro, reconstruindo assim a nossa personalidade na UNIDADE. Mesmo assim, restava um grupo que apesar de fazer todos esses procedimentos, mantinha-se estacionado. Parecia enredado em algo que lhe travava o avanço ou a mudança. Era um desafio que, devo confessar, muito me incomodava. O que havia naquelas pessoas que as diferenciava das demais? Por que mesmo desejando, elas não rompiam com aquelas barreiras? Comecei a procurar. Não poderia ser sentimento de culpa, pois o renascimento possui um trecho que fala sobre o perdão, libertando-as. Então o que seria? Remorso também não, pois ao contrário da culpa, ele nos empurra para a dignidade, para a coragem de libertar-se de velhos padrões. Continuei pesquisando e cheguei a duas hipóteses: a primeira é de que elas se definiriam como voluntárias na transição do planeta Terra, portanto passariam por um teste de resistência e perseverança como soldados treinados para sobrevivência na selva. Seriam submetidas a toda espécie de pressões para se prepararem para o que há por vir. Venceriam os próprios limites e armadilhas causadas pelo nosso ego negativo, para depois enfrentarem os administradores da terceira dimensão, que de tempos em tempos, são submetidos a um plebiscito sobre sua permanência. O planeta ascenderá para a 4ª e 5ª dimensões, com novas regras de convivência e realidade muito diferentes desta, se uma boa representação da humanidade assim o desejar. A segunda hipótese é que por não aceitarem essa realidade tridimensional, elas ficariam visíveis aos administradores desse “governo paralelo”, que há milhares de anos nos aprisionam na dualidade e no holograma da ilusão. Com a visibilidade dada através de uma marca energética, esses opressores facilmente nos detectariam e nos bombardeariam (nessa eu me incluo) com toda espécie de provações e privações, para desistirmos em nome de nosso equilíbrio e sobrevivência. Lembremo-nos de que eles são “doutores” quanto à parte material. O despertar da humanidade não tem sido fácil, principalmente para aqueles que têm a missão de levar a verdade e abrir os olhos dos que ainda estão inebriados por falsas conquistas. Somos assombrados por nossos medos e esbarramos com dificuldades materiais, emocionais, mentais, físicas e espirituais. O desconforto físico pelo qual estamos vivendo, ocasionado pelo despertar do nosso DNA (12 filamentos), nos traz sensações de fadiga, insônia, aumento de peso, sensações de desequilíbrio mental, lapsos de memória, mudanças repentinas de humor, desconexão, saudade não se sabe do quê, sentimento de estrangeiro, etc. Em qualquer das 2 hipóteses, precisamos de algo mais eficaz do que ficar à mercê dos fatos. Somos guerreiros e se aceitamos essa árdua tarefa precisamos de retaguarda. A luta é um tanto desigual. Nem precisei brigar. Logo veio a resposta, através de muita leitura e meditação. Vamos todos os que se sentem incluídos nesse texto, durante os próximos 21 dias (se quiserem podem fazer por mais tempo), às 11h e às 23h, de uma forma unificada e organizada, ler essa invocação que abaixo transcrevo. Ela irá acelerar o processo de transformação nosso e de todos os que estão interligados a nós. É a síntese de todas as formas de apelo e pedido de ajuda, visando contemplar a todos os sistemas de crenças. Precisamos entender que a estratégia “deles” é isolar-nos e tirar-nos a esperança. Faremos o contrário. Nos uniremos em pensamento, sem necessidade de líderes, pois cada um de nós exercerá a própria liderança como agente multiplicador e lutaremos com a nossa maior arma que é a LUZ. A luz entra onde há sombras e trevas, mas quando é o contrário, é impossível. Oração da IntegraçãoEu invoco a Deus - Criador Primordial, ao Cristo e ao Espírito Santo, com todo o meu poder pessoal, sabedoria e amor incondicional.Eu invoco o meu Eu Superior, minha poderosa Presença do Eu Sou e a minha Mônada, com todo o meu coração, minha alma, minha mente e o meu poder.Eu invoco os Mestres Ascensionados Cósmicos e Planetários, os Arcanjos e Anjos, os Mestres Elohins, Raças extraterrestres crísticas, todas as representações de Deus no planeta, a Mãe Terra e o Espírito de Gaia, com todo o meu coração, minha alma, minha mente e o meu poder.Eu invoco o meu corpo físico, os espíritos da Natureza e os Devas, com todo o meu coração, minha alma, minha mente, meu poder, sabedoria e amor incondicional, para que se instale em mim a limpeza da poderosa Rede de Platina que eliminará todos os implantes alienígenas, obsessores e entidades negativas, programações do medo, formas-pensamento, emoções e elementais negativos, parasitas e larvas psíquicas, karma, impressões e influências de raios negativos, arquétipos e programações do ego negativo, pontos de irritação e vazamentos da aura, vírus e bactérias, ligações psíquicas, traumas de vidas passadas, fraquezas genéticas, doenças, campos cinzentos e detritos astrais e mentais, de todas as 143 extensões da minha Alma, Superalma e Mônada, me tornando assim invisível aos olhos dos administradores e opressores da 3ª dimensão, tornando-me um ser de luz, pleno e feliz. Assim seja. Graças a Deus.Vera Ghimelhttp://spadoespirito.multiply.com

 

Por que Deus não me atende?

Por que Deus não me atende?por Vera Ghimel - veraghimel@oi.com.brO amor, a sabedoria e o poder infinitos estão à nossa disposição, em todos os níveis, desde que os procuremos. Quando reencarnamos construímos um projeto com todas as escolhas desde a família até o país em que viveremos. Ao longo desse percurso reencarnatório exercemos o direito ao livre-arbítrio. Mesmo encarnados podemos reestruturar esse projeto no que pode ser mudado, naturalmente (leia Renegociando o Karma). Com o processo do renascimento temos acesso a essa renegociação, nos reprogramando em alguns itens. Com a limpeza dos 21 dias (do Arcanjo Miguel), retiramos muitas interferências, pré-programadas ou não. Com o alinhamento energético, ou retirada dos arquétipos, transformamos a visão fragmentada dos fatos e das influências personalizadas num aprendizado inteiro, reconstruindo assim a nossa personalidade na UNIDADE. Mesmo assim, restava um grupo que apesar de fazer todos esses procedimentos, mantinha-se estacionado. Parecia enredado em algo que lhe travava o avanço ou a mudança. Era um desafio que, devo confessar, muito me incomodava. O que havia naquelas pessoas que as diferenciava das demais? Por que mesmo desejando, elas não rompiam com aquelas barreiras? Comecei a procurar. Não poderia ser sentimento de culpa, pois o renascimento possui um trecho que fala sobre o perdão, libertando-as. Então o que seria? Remorso também não, pois ao contrário da culpa, ele nos empurra para a dignidade, para a coragem de libertar-se de velhos padrões. Continuei pesquisando e cheguei a duas hipóteses: a primeira é de que elas se definiriam como voluntárias na transição do planeta Terra, portanto passariam por um teste de resistência e perseverança como soldados treinados para sobrevivência na selva. Seriam submetidas a toda espécie de pressões para se prepararem para o que há por vir. Venceriam os próprios limites e armadilhas causadas pelo nosso ego negativo, para depois enfrentarem os administradores da terceira dimensão, que de tempos em tempos, são submetidos a um plebiscito sobre sua permanência. O planeta ascenderá para a 4ª e 5ª dimensões, com novas regras de convivência e realidade muito diferentes desta, se uma boa representação da humanidade assim o desejar. A segunda hipótese é que por não aceitarem essa realidade tridimensional, elas ficariam visíveis aos administradores desse “governo paralelo”, que há milhares de anos nos aprisionam na dualidade e no holograma da ilusão. Com a visibilidade dada através de uma marca energética, esses opressores facilmente nos detectariam e nos bombardeariam (nessa eu me incluo) com toda espécie de provações e privações, para desistirmos em nome de nosso equilíbrio e sobrevivência. Lembremo-nos de que eles são “doutores” quanto à parte material. O despertar da humanidade não tem sido fácil, principalmente para aqueles que têm a missão de levar a verdade e abrir os olhos dos que ainda estão inebriados por falsas conquistas. Somos assombrados por nossos medos e esbarramos com dificuldades materiais, emocionais, mentais, físicas e espirituais. O desconforto físico pelo qual estamos vivendo, ocasionado pelo despertar do nosso DNA (12 filamentos), nos traz sensações de fadiga, insônia, aumento de peso, sensações de desequilíbrio mental, lapsos de memória, mudanças repentinas de humor, desconexão, saudade não se sabe do quê, sentimento de estrangeiro, etc. Em qualquer das 2 hipóteses, precisamos de algo mais eficaz do que ficar à mercê dos fatos. Somos guerreiros e se aceitamos essa árdua tarefa precisamos de retaguarda. A luta é um tanto desigual. Nem precisei brigar. Logo veio a resposta, através de muita leitura e meditação. Vamos todos os que se sentem incluídos nesse texto, durante os próximos 21 dias (se quiserem podem fazer por mais tempo), às 11h e às 23h, de uma forma unificada e organizada, ler essa invocação que abaixo transcrevo. Ela irá acelerar o processo de transformação nosso e de todos os que estão interligados a nós. É a síntese de todas as formas de apelo e pedido de ajuda, visando contemplar a todos os sistemas de crenças. Precisamos entender que a estratégia “deles” é isolar-nos e tirar-nos a esperança. Faremos o contrário. Nos uniremos em pensamento, sem necessidade de líderes, pois cada um de nós exercerá a própria liderança como agente multiplicador e lutaremos com a nossa maior arma que é a LUZ. A luz entra onde há sombras e trevas, mas quando é o contrário, é impossível. Oração da IntegraçãoEu invoco a Deus - Criador Primordial, ao Cristo e ao Espírito Santo, com todo o meu poder pessoal, sabedoria e amor incondicional.Eu invoco o meu Eu Superior, minha poderosa Presença do Eu Sou e a minha Mônada, com todo o meu coração, minha alma, minha mente e o meu poder.Eu invoco os Mestres Ascensionados Cósmicos e Planetários, os Arcanjos e Anjos, os Mestres Elohins, Raças extraterrestres crísticas, todas as representações de Deus no planeta, a Mãe Terra e o Espírito de Gaia, com todo o meu coração, minha alma, minha mente e o meu poder.Eu invoco o meu corpo físico, os espíritos da Natureza e os Devas, com todo o meu coração, minha alma, minha mente, meu poder, sabedoria e amor incondicional, para que se instale em mim a limpeza da poderosa Rede de Platina que eliminará todos os implantes alienígenas, obsessores e entidades negativas, programações do medo, formas-pensamento, emoções e elementais negativos, parasitas e larvas psíquicas, karma, impressões e influências de raios negativos, arquétipos e programações do ego negativo, pontos de irritação e vazamentos da aura, vírus e bactérias, ligações psíquicas, traumas de vidas passadas, fraquezas genéticas, doenças, campos cinzentos e detritos astrais e mentais, de todas as 143 extensões da minha Alma, Superalma e Mônada, me tornando assim invisível aos olhos dos administradores e opressores da 3ª dimensão, tornando-me um ser de luz, pleno e feliz. Assim seja. Graças a Deus.Vera Ghimelhttp://spadoespirito.multiply.com

por Vera Ghimel - veraghimel@oi.com.b

 

Cavalos Curadores - Projecto Mutação

Os Cavalos Curadores:: Wilson Francisco ::
Hipócrates conceituava, em 377 antes de Cristo, a equitação (montaria em cavalo) como um meio de regeneração da saúde. Em 1901, no Hospital Ortopédico de Oswentry, na Inglaterra, esta técnica científica foi aperfeiçoada e divulgada.A Equoterapia se constitui num tratamento complementar de apoio a pessoas especiais portadoras de dificuldades ou deficiências físicas, mentais e psicológicas. O termo Equoterapia foi criado pela ANDE (Associação Nacional de Equoterapia), que define esta técnica como um método que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem intradisciplinar aplicada nas áreas da saúde e educação, buscando o desenvolvimento bio-psico-social de pessoas com necessidades especiais.Fruto de uma experiência pessoal de Adriana Machado, foi criada em 1995 a entidade RIDE (Reabilitação, Integração e Desenvolvimento), com o objetivo de realizar o tratamento complementar de recuperação e reeducação motora e mental.O objetivo é oferecer benefícios físicos e psíquicos no tratamento dos portadores de dificuldades sensoriais (áudio, fono e visuais), distúrbios evolutivos e comportamentais, patologias ortopédicas (congênitas e acidentais), deficiências causadas por lesões neuromotores (cerebral ou medular). Segundo as coordenadoras desse projeto/clínica, o cavalo é o mais completo instrumento terapêutico. Através da prática eqüestre, o praticante/paciente movimenta sincronicamente tronco, braços, cabeça e o restante do corpo. Com isso, a Equoterapia contribui de forma agradável para aplicação de exercícios de coordenação motora, agilidade, flexibilidade, ritmo, concentração e lateralidade.Nos processos desenvolvidos nesse instituto é dada ênfase à autoconfiança, ao prazer e à realização. Toda experiência existencial é resultado da percepção e interpretação dos estímulos que nos rodeiam.A partir dela, você constrói os significados, dentre os quais destaca-se a auto-estima (percepção do nosso próprio eu) e em decorrência surge a autoconfiança.O outro, recordemo-nos, é sempre nosso espelho, ele reflete nossa imagem. O cavalo se apresenta como um elemento de apoio, de realização de experiências, como amigo e companheiro do homem há séculos.A fisioterapeuta Almabeth Kaess elucida que o cavaleiro/paciente é submetido - enquanto montado no cavalo - a um conjunto completo de movimentos, os quais inconscientemente acionam virtualmente cada músculo do corpo.O Dr. Louis Wagner - cirurgião vascular da Pensilvânia - EUA, diz que um grande benefício para o paciente é o calor do corpo do cavalo e acrescenta que este animal é mais completo do que a máquina, porque exige do corpo humano ritmo, suavidade e progressividade.
Wilson Francisco é Massoterapeuta e colaborador do Site. Participe do Projeto Mutação.

 

Chute o pau da barraca

Flexibilidade, mudança, começar de novo...
É isso mesmo q precisamos de começar de novo , de chutar o pau de fazer de todos os dias um novo dia
Se hoje chove logo virá o SOL ou então corremos atras dele onde ele estiver. Porque a mudança é importante tal como foi antes , Não nos deixarmos ir mas termos a força e a coragem de todos os dias chutar o pau, recomeçar seguir a ideia louca que durante a noite ou pelo dia fora nos veio à cabeça. Ontem vi na tv uma senhora que aos 70 anos começa a utilizar o computador a net e já publicou um livro. Como ela dizia "no caixão poderei estar morta mas velha NÃO!
Por tudo isso achei este texto lindissimo
Nem sádico, nem perverso... apenas mágico!:: Rosana Braga ::
Quem não deseja conquistar posições na vida que lhe garantam a sensação de segurança, estabilidade e previsibilidade? Parece que tem sido, sobretudo, para isso que estudamos, trabalhamos, desenvolvemos a noção de bom-senso e investimos em cadernetas de poupança, planos de previdência e de saúde, seguro de vida, terapia, consultoria, jazigo num cemitério específico e até banco de cordão umbilical. OK, não podemos mesmo negar que tudo isso tem o seu valor e a sua importância. Há que se considerar que um pouco de planejamento e organização não faz mal a ninguém, senão, tudo termina virando um caos.Entretanto, algumas pessoas só conseguem viver sob este prisma e perdem a magia que pode existir na imprevisibilidade, na incerteza, na instabilidade e até na insegurança. Reféns de uma necessidade absurda de controlar tudo e todos, não se dão conta de que algumas experiências imperdíveis só podem acontecer quando a gente perde o controle, literalmente; quando a gente se permite não pensar, não prever, não planejar... apenas sentir! E aí incluo o amor...Em última instância, a vida é mágica... e toda magia é - por princípio e definição - surpreendente. Por fim, as surpresas ficam sensivelmente comprometidas quando se tenta controlar tudo!Alguns podem considerar esta minha colocação como algum tipo de sadismo ou perversão, mas não se trata de cultuar o sofrimento, a ansiedade extremada ou se tornar adepta da dor que pode mesmo haver no descontrole. A questão é - responda-me quem for capaz! - como é que se pode ser feliz, amar, viver, tentar, recomeçar, voltar atrás, arrepender-se e, ainda assim, estar sempre na margem da segurança e da previsibilidade? E o que fazer, então, com os sentimentos que chegam sem avisar? De repente, uma vontade danada de ver, tocar, abraçar, beijar, ouvir? Enfim, não dá pra gozar - no sentido específico e amplo da palavra - se você não se permite, se você não se entrega para a vida, para o que não se encaixa em moldes seguros, estáveis e previsíveis.Tem gente que não volta atrás no que disse ou no que fez só porque isso significaria instabilidade. Tem gente que não pede perdão e não perdoa só porque isso não é seguro. Tem gente que morre de vontade de assumir o que sente, mas só porque certa vez disse que não sentia, nega o que deseja para não parecer insensato.Às favas com essas teorias que não funcionam e só nos aprisionam. A ordem, em minha opinião, tem de ser - sempre que você sentir vontade - flexibilidade, mudança, começar de novo.Volte atrás quando sentir que é isso que deseja, mesmo que tal atitude lhe renda certo traço de loucura. Que nos venha a insensatez como a melhor possibilidade, se é isso que nos deixa felizes.‘Chute o pau da barraca’ e, como disse sabiamente Roberto Shinyashiki (na palestra para divulgação de seu novo livro - Heróis de Verdade - que tive o privilégio de assistir), lance mão mais vezes de expressões como - “agora ou nunca” e “é tudo ou nada”... e faça a sua vida acontecer. Arrebente com as redomas que te limitam, porque só assim poderá ter a chance de gozar mais uma vez, com todo o prazer a que você tem direito. E lembre-se: a melhor parte da vida é absolutamente imponderável!
Rosana Braga é Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos Palestrante e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro" e "Amor - sem regras para viver", entre outros.www.rosanabraga.com.br e Comunidade no OrkutEmail: rosanabraga@rosanabraga.com.br

quinta-feira, dezembro 01, 2005

 

A DIFICIL ARTE DE SER O QUE SE É

A DIFÍCIL ARTE DE SER O QUE SE É!=================================- Por Fernando Golfar
-Às vezes, me pergunto: por que é tão difícil sermos simples, essenciais, originais, no sentido da pureza existencial? Muitas vezes acreditamos que ser simples é apenas agir com sinceridade, não enganando, de forma alguma, aqueles que em nosso caminho passam.Mas para sermos simples, devemos ser autênticos, pois, afinal, somos seres únicos e jamais encontraremos algum ser igual a nós. Na verdade, é isso o que buscamos nos outros: seres iguais a nós. Por isso a diferença nos outros nos incomoda. Para que sejamos autênticos, precisamos agir com sinceridade e pureza, atuando com naturalidade, tendo a coragem de se expor e, também, de mostrar fragilidade em determinados momentos e situações. É preciso ter a coragem de chorar e, muitas vezes, falar coisas que nosso coração sente, tirando os preconceitos e deixando que as máscaras que sempre usamos caiam por terra, doa a quem doer. Precisamos destruir as barreiras que durante muitas vidas viemos construindo, (por acharmos que as muralhas em torno de nós são as que vão nos proteger dos nossos maiores inimigos). Porém, quando nos vemos cercados por essas altas e fortes muralhas, concluímos que nosso maior inimigo está dentro de nós mesmos, mais protegido que qualquer um. E de nada adianta empunhar poderosas armas de destruição, uma vez que o que devemos destruirestá dentro de nossa alma.Preferimos prender nos nós da garganta as palavras que muitas vezes deveriamser ditas, mas nos curvamos diante de nossa mediocridade evolutiva e asengolimos.Preferimos esconder as lágrimas que brotam do mais intimo dos nossossentimentos, para que nos vejam como fortes, indestrutíveis e infalíveis. E, ao mesmo tempo, preferimos buscar respostas imediatas, a ter que refletir sobre determinadas coisas, só pra mostrar que sabemos, mesmo que superficialmente. Buscamos ter idéias formadas sobre tudo, mesmo que de forma rasa e sem qualquer tipo de embasamento. E assim, vamos nos transformando naquilo que não somos, afundando-nos em falsas palavras, atitudes e sentimentos. Mas isso causa aos outros uma sensação de sempre estarmos senhores da situação. Não que sejamos mentirosos, mas chegamos com a repetição desse tipo de atitude a uma situação em que já nos encontramos perdidos daquilo que realmente somos, e as nossas falsas atitudes passam a ser a nossa verdade, aponto de esquecermos quem realmente somos, perdendo nossa essência. E com o passar do tempo, distanciamo-nos de nós mesmos, e um vazio frio e húmido passa a nos envolver, e nossos dias se tornam tristes, nossas amizades vazias, pois nos enterramos em falsidades conceituais para parecer agradáveis aos outros, esquecendo de nossa verdadeira essência: O Amor. E daí não adianta ficar chorando baixinho, sentindo saudade de nós mesmos, de nossa essência divina. Sejamos nós mesmos, autênticos e firmes em nossos objetivos. Certamente muitos se afastarão de nós, pois não seremos mais convenientes para eles; mas outros tantos se aproximação, pois verão que somos simples, sinceros, e nossa essência divina irá brilhar, pois seremos aquilo querealmente sempre fomos: Puro Amor, em essência.
São Paulo, 22 de novembro de 2005.-
Nota: Fernando Golfar é paulista, nascido em 1967. É formado em Economia pelaUniversidade Mackenzie e Contador pela F.E.C. Álvares Penteado. Projetor desde a infância, veio a compreender o assunto superficialmente quando, na adolescência, começou a ler a revista Planeta e a ler os livros de LobsangRampa. O aprofundamento do assunto veio com os cursos ministrados pelo Prof.Wagner Borges, onde concluiu as 5 fases do Curso de Projeção da Consciência, e as 2 fases do curso de Bioenergia, além de outros.

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