segunda-feira, março 05, 2007

 

Fases da lua cheia

Os eclipses trazem sempre viragens, mudanças.
Porque Domingo é o meu dia, o dia em que nasci, ontem Domingo decidi nascer de novo.

Criei este blog em Novembro de 2005. Com todas as limitações que um novato nesta matéria possa ter. Como único objectivo tinha a ideia de guardar textos escritos por mim ou outros temas que me agradassem, coligidos aqui e além. Mas muitas pessoas me começaram a visitar - não as contei desde o inicio do blog mas o contador marca perto de 60000... Através do blog conheci muita gente interessante, mantive contactos em muitos lugares do mundo e abri minhas fronteiras, minha mente, meu coração.

Agradeço a todos que têm vindo até aqui, que têm deixado os seus comentários , as suas opiniões, a sua amizade. Hoje deixo-vos um convite para voarmos até outras paragens, como uma andorinha em voo de primavera , despertando para um novo amanhecer qual "A Maravilhosa Viagem de Nils Olgersson através da Suécia". Um beijo para todos.

Estarei em fasesdaluacheia

Não esqueçam , portanto, de mudar os vossos links para o novo blog. Este vai deixar de funcionar.


domingo, março 04, 2007

 

Mariana

Mariana era uma menina, filha única, 17 anos, vivia com os pais.. Um dia, foi violada na praia e ficou grávida. Nada disse em casa. Procurou alguém onde pudesse fazer um aborto, mas não tinha o dinheiro que lhe exigiam.
Fez os exames do 12º, entrou para a Faculdade. Embrulhou-se em faixas para apertar a barriga. Foi ao posto médico. Informou-se como doar a criança para adopção. Foi sózinha depôr a Tribunal. Recomendou à mãe que comprasse mais pensos higiénicos , que já não tinha nenhuns...
No dia do parto, foi para o hospital de comboio, sem ninguém para a acompanhar. À noite, telefonou para casa a dizer que ficava com uma amiga a acabar um trabalho para a Faculdade. Registou a bebé . Os pais nunca se aperceberam de nada, apenas o Inspector da Policia que seguiu o processo e acabou por ficar com a menina...
Quantas Marianas haverá em Portugal? Quantas mães e quantos pais não falam com os filhos, não sabem , ignoram?
Até quando ?
...
Esta história, que pode muito bem ser veridica, passou ontem à noite na RTP 2. Não a vi na integra, só a partir do momento em que Mariana se apercebe que está grávida e começa a ser seguida pelo Inspector , mas a Mariana podia ser a filha de qualquer um de nós...
Mariana ...

sexta-feira, março 02, 2007

 

Chocolat by Daniel

Greentea
Silk and Fire
This ancient Aztec recipe's blend of dark tropical chocolate, allspice, and several types of chile pepper survives the centuries to drum up the sights and sounds of the Mesoamerican jungle where it all began. Beware the jaguar!

The Dark Heart

la Lune Noir (The Dark Moon)

What secret passions can be revealed by moonlight?

Uma colecção de bombons em chocolate negro, especialmente feita a pensar em mim...

Daniel tem mais sugestões : escolham as vossas


 

viagens

Cedo se habituara a andar sozinha nos mais diversos transportes. Lembrava-se que a Avó muitas vezes a mandava à Baixa fazer uma compra, ia a pé e voltava no eléctrico, dinheiro no porta-moedas, o saco com os objectos pedidos. Também se recorda de ir para casa da Tia Cristina que morava no Porto – levaram-na a Santa Apolónia, e comprado o bilhete , o pai recomendou que não falasse com ninguém a não ser o revisor e só saísse do comboio quando visse a tia ou os primos que estariam na estação , teria uns 10 anos. Um primo mais velho que morava lá para Vendas Novas quase todos os anos insistia para que fosse passar uns dias nas férias …e lá ia no autocarro desde Lisboa, paragem em Setúbal e depois mais uma volta até ao destino.
Anos mais tarde, convidaram-na para ir à Áustria fazer de baby-sitter de dois meninos em plena estação de Inverno, pois os pais das criancinhas queriam fazer sky e não estavam para os aturar; assim passou três semanas de luxo no Tirol e até teve também lições para acompanhar os putos. Regressou às aulas com um bronze espectacular mas foi chamada ao Director porque se esqueceu que em plena Lisboa do sec XX as meninas da época não podiam entrar de calças nos estabelecimentos de ensino.
Fez muitas outras viagens, percursos sempre diferentes, de avião , de barco, de carro que a invadia o prazer de conhecer o mais além …às vezes em grupos, outras com amigos, mas outras tantas só, pelo prazer que isso lhe dava. Adorou daquela vez que não reparou na data e chegou a Roma com um dia de avanço …qual grupo, qual viagem organizada, qual o quê!...não se atrapalhava, não se perdia, gozava o infinito prazer de se encontrar num local desconhecido onde todos falavam uma outra língua , onde tudo lhe era simultaneamente tão estranho e tão familiar!
Educou a filha na mesma onda , ou seja , na verdade a filha herdara todos esses genes da mãe. E agora já crescida, seguia-lhe a passada, independente mas muito responsável. Organizava e planeava as saídas com os amigos, os estudos , as viagens, aprendendo os caminhos, as estradas, os melhores percursos, tendo-se habituado a conduzir para qualquer lado logo que tirou a carta. No entanto, esbarrava com o superproteccionismo (ou a prepotência ) de certos pais que não deixavam os meninos sair nem sequer para um fim de semana. Como naquela vez em que tinham combinado ir a Aviz visitar o Zé e a Carla que estavam no estágio e a mãe do Diogo disse que não os deixava sair de Lisboa às quatro da tarde pois iam chegar de noite …
Ai Mãe , que tenho medo do escuro!
(as duas últimas fotos são do blog Rio das Maçãs)


quinta-feira, março 01, 2007

 

Se a JANELA é redonda...

A era que hoje vivemos nos traçou um caminho baseado em valores individuais e na busca da segurança material. Como um recém-nascido concentrado em sua sobrevivência, a humanidade buscou alimento e fez do ter a base para sua afirmação pessoal. A era que se inicia, nos trará a experiência de aprender a ser e a respeitar os outros seres, fundindo e entrelaçando os antigos valores matriarcais aos do 'recente' patriarcado. Enquanto isso, no entanto, estamos perdidos entre dois actos; como um pião que é chutado para lá e para cá e nem sabe mais se roda ou rodopia. O trabalho que ora apresento, foi criado para este momento em que necessitamos, mais que nunca, de algum auxílio para voltar ao eixo.
As JANELAS surgiram, intuitivamente, e… caso fossem observadas ou visualizadas constantemente, estas formas poderiam servir de anzol para o centro organizador do inconsciente daqueles indivíduos que encontram dificuldade para relaxar e afrouxar seus controles ou ainda, para facilitar o retorno ao centro organizador do consciente, nos casos de confusão, desorientação ou perda da ordem psíquica.
O CÍRCULO aparece em várias culturas como símbolo fundamental de unidade, protecção e perfeição. Chamado de: "Mandala", "Roda zodiacal", "Tao", "Céu", "Deus", "Universo", é o símbolo do mundo espiritual, invisível e transcendente. É a forma habitual dos santuários dos povos nómadas.
COMO USAR AS JANELAS
todos os desenhos originais foram criados e executados, à lapis-aguarela, por Angela Schnoor


Janelas para o Centro
Feitas para meditação em profundidade, facilitam o desligamento dos papéis representados no dia a dia, inspirando serenidade e relaxamento.

Observe tranqüilamente as doze figuras da série e escolha aquela que, no momento, lhe traga maior sentimento de bem-estar ou com a qual sinta mais afinidade. Uma vez escolhida, coloque-a em lugar calmo e silencioso, apropriado para meditar e olhe para a figura, até que você se torne parte dela.
Caso, inicialmente, não consiga meditar, coloque-a em um local onde a sua visualização seja constante e sistemática. Dentro de algum tempo seus efeitos se farão sentir e a meditação se tornará possível.

Trocar de Série e de Imagem

Somos seres em crescimento e constante mutação e, sendo assim, em algum momento a figura escolhida poderá ter perdido sua força de actuação ou sua eficácia. Esse é o momento de uma avaliação para nova escolha. Tanto a imagem quanto a série podem e devem ser novamente escolhidas sempre que sentirmos necessidade. A tomada de consciência deste momento é parte do autoconhecimento, do processo de centrar-se.
Saiba mais sobre estas JANELAS, o simbolismo do Jardim, da Árvore, das raízes e do Vazio.

Conheça Angela Schnoor, AQUI


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