sábado, dezembro 10, 2005

 

Mães sem planear

Portuguesas são mães sem planear
E preferem partos em hospitais públicos
Quase metade das mulheres portuguesas não planeia a sua gravidez e a esmagadora maioria das grávidas prefere realizar o parto num hospital público devido aos factores técnicos e organizativos disponíveis, revela um estudo inédito. "As mulheres e o parto" é um estudo desenvolvido pela empresa de investigação aplicada Spirituc para um laboratório.
De acordo com o estudo - que contou com entrevistas presenciais realizadas a 374 grávidas e mães recentes, residentes nas zonas de Lisboa, Coimbra e Porto - 87,7 por cento das inquiridas refere como principal factor de preocupação durante a gravidez a saúde do bebé. O tipo de alimentação e os exames a efectuar durante a gravidez também apresentem uma relevância significativa. No que diz respeito às principais fontes de informação que as grávidas recorrem para se informarem sobre a gravidez e para esclarecerem dúvidas, o estudo revela que estas recaem sobre a internet, revistas especializadas e, em particular, os médicos, que são os principais líderes de opinião privilegiados. Sobre o acompanhamento da gravidez, 36,1 por cento das inquiridas afirmou que é acompanhada pelo médico ginecologista/obstetra, mas 32,1 por cento disse ser seguida pelo médico de família. Para a escolha do médico é fundamental o relacionamento interpessoal, como por exemplo o facto de sempre ter sido acompanhada por esse médico, e o aconselhamento de terceiros. A esmagadora maioria das mulheres inquiridas (87,3 por cento) disse preferir realizar o parto num hospital público devido aos "factores técnicos e organizativos disponíveis". Esta opção deve-se à ideia das grávidas de que nas instituições públicas existem "todos os equipamentos necessários para resolver qualquer tipo de problemas que surjam com a mãe ou com o filho". Os três maiores receios das inquiridas relativamente ao pré e pós-parto consistem no aumento do peso (92,8 por cento), logo seguido do aparecimento de varizes e estrias. As inquiridas que estão grávidas pela primeira vez referem a febre, as alergias e as cólicas como os sintomas mais alarmantes e preocupantes no bebé.
05-11-2005
SMM.

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