terça-feira, fevereiro 27, 2007

 

Amélia dos Olhos Tristes

Carolina andava doente e cansada, sem forças para fazer a limpeza da casa , passar a ferro , enfim fazer essas tarefas domésticas que têm de ser feitas. Telefonou para vários sítios e nada… Lembrou-se então de perguntar ao Encarregado da firma que tratava do condomínio e foi assim que Amélia lhe apareceu em casa..
Mulher de poucas falas, eficiente, asseada. Gostou do trabalho e disse-lhe se queria voltar na semana seguinte Amélia trabalhava de semana na Empresa de Limpezas e vinha aos sábados fazer o que ela já não podia fazer. Nessa manhã, perguntou-lhe se não conhecia ninguém que precisasse também dela.
-Porquê, não está contente com o seu trabalho, com o patrão? perguntou Carolina.
- É, senhora. E lacónica , pôs os olhos tristes no chão, sem dizer mais nada.
Carolina até falou a duas ou três amigas, viu os anúncios do Correio da Manhã e na semana seguinte perguntou-lhe se tinha Carta de Condução, se poderia ficar interna nalguma casa,
Carta? – disse ela . Eu não tenho nem papéis que o patrão não faz contratos e não consigo ficar legal. Na Escola da minha filha já avisaram que para o ano não pode estudar mais…
Amélia veio da Guiné há uns dois anos e como todas as Amélias aceitou aquele trabalho nas escadas para principiar. Mas ela sabe fazer mais e melhor. A filha está no 11º ano com 16 anos. Carolina disse-lhe para ir procurando nos anúncios dos jornais mas que a maior parte pediam internas, para ficar de noite e de dia..
- Eu até poderia ficar, a minha filha já está crescida, mas o homem com quem eu vivo não é o pai dela e eu não tenho confiança para a deixar com ele…

Carolina ficou amargurada a pensar nos destinos de certas mulheres, africanas ou europeias tanto faz, e de que forma poderia ajudar Amélia-dos-olhos-tristes a ser Amélia –com-um-brilhozinho-nos-olhos…




segunda-feira, fevereiro 26, 2007

 

ESPIRITUALIDADE

O que seria de mim se eu não tivesse um lado espiritual?
Como eu seria capaz de viver em um mundo que vem se tornando mais e mais quente a cada ano, um mundo à beira de um colapso? Como lidar com a face negra do ser humano, que vez ou outra ainda é capaz de nos surpreender por sua criativa bestialidade? Como lidar com as pequenas dores do dia-a-dia, com as crianças abandonadas, com aquele homem deitado na rua, com os ursos que já não tem focas para comer, com os momentos de falta de amor no seio de minha própria família?

Na medida em que nos sentimos em unidade com tudo o que existe, em que nos sentimos parte da humanidade, também nos sentimos co-responsáveis pela criação do panorama que vemos ao nosso redor. Nos sentimos co-responsáveis pela destruição, pelas guerras, pelo cinza das cidades, pela dor das crianças. E isso dói, eu sei.
Dói lá no fundo do nosso ser!
Mas só ao sermos capazes de suportar essa dor, só ao nos percebermos como parte daquilo que a vem criando, só então seremos capazes de perceber a nós mesmos também como agentes de cura.
A espiritualidade em mim é também a cura. É o que me abraça quando o ar falta em meus pulmões, quando a tristeza visita meu peito, quando o panorama ensombra meu coração. A espiritualidade em mim é o que me dá força para, apesar de tudo isso, ser capaz de admirar a beleza do nascer do sol a cada dia. A espiritualidade em mim é que sopra palavras em meus ouvidos, e me faz pensar que dividi-las com você pode fazer alguma diferença.
É a espiritualidade em mim, também, que algumas vezes me eleva, no meio de todo esse caos, me conecta a um lugar da mais profunda paz e me faz sentir que existe um sentido oculto para cada pequeno movimento que ocorra no Universo. E de repente, de maneira surpreendente, só existe esse sentimento de gratidão transbordando de meus dedos, escorrendo em sua direção, agora mesmo. Esse sentimento de que tudo está bem, e que estamos em meio a uma onda de despertar coletivo, e que em breve seremos capazes de nos dar as mãos, em uma grande roda, curando assim todas as nossas aflições.
SAIBA MAIS...









sexta-feira, fevereiro 23, 2007

 


 

Indian Head Massage

Massagem milenar de origem Indiana, mais conhecida no ocidente como Indian Head Massage.É uma massagem feita ao nível dos ombros, nuca, orelhas, cabeça e face, com o paciente sentado. Podem ser usados óleos e essências conforme a necessidade de cada pessoa.
Ajuda no combate ao stress, melhora a circulação e drenagem linfática, contribui para uma melhor oxigenação do cérebro e intensifica o crescimento capilar, elimina dores de cabeça, combate insónias, ansiedade, dores no pescoço, rigidez muscular dos ombros, nuca e pescoço. Promove um efeito relaxante e de bem-estar.
Saiba mais AQUI
Tive oportunidade de conhecer esta excelente terapeuta quando da sua participação na Fil "Viver Saúde 2006", através da Terapia Shiatsu-Do, que na altura divulguei. Experimentei a massagem e achei maravilhosa a sensação de bem estar e relaxamento que me transmitiu. Por isso recomendo vivamente. Agora vou experimentar esta Indian Head Massage, para aliviar o stress de quem passa muitas horas sentada ao computador, tarefas exigentes repletas de prazos mais do que comprometedores e sempre , sempre , o imprevisto à nossa espreita!
Tenham um bom fim de semana

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

 

Violencia doméstica - que fazer?


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA SERRA DAS MINAS
por SintraVox on Fevereiro 21,2007

A GNR procedeu à deteção na Serra das Minas um homem de 38 anos, acusado de agressões à sua companheira e ao filho de sete meses de idade.
O detido já havia sido objecto de uma queixa da mulher com quem vivia maritalmente desde há cerca de quatro anos em 2005, queixa que foi apresentada no posto da GNR de Rio de Mouro, sendo claro que o cenário de violência doméstica era repetido frequentemente.
Desta vez a companheira e filho foram agredidos com grande violência tendo sido necessário que recebessem assistência hospitalar, o que despoletou a intervenção da GNR.
Fica uma vez mais uma triste visão de como a violência doméstica é tratada em Portugal. Desta vez não morreu mais uma criança, mas tal podia ter acontecido. Porque durante demasiado tempo grassou a indiferença. Estas situações têm de ser tratadas com celeridade.
Refira-se ainda que o homem foi presente ao Tribunal Judicial de Sintra, tendo lhe sido aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
A mulher e os maus tratos
Fátima Mota


Segundo dados da União Europeia:

- Uma em cada cinco mulheres sofreu maus tratos por parte do seu marido ou companheiro, pelo menos uma vez na vida;
- 25% da totalidade dos crimes violentos que chegam ao domínio público, dizem respeito a agressões perpetradas contra a mulher, pelo seu marido ou companheiro.

Continuamos, assim, em pleno século XXI (diz-se que o anterior foi o "século das mulheres") a assistir a um fenómeno que põe em causa a qualidade de vida e os direitos das mulheres e dos seus filhos, o que nos leva a questionar e a reflectir sobre as estratégias e as medidas que têm vindo a ser adoptadas.

É sabido que a violência conjugal surge na confluência de diferentes tipos de variáveis (pessoais, relacionais, situacionais e culturais) cuja leitura e compreensão assume, muitas vezes, grande dificuldade. Importa evitar cair na tentação de leituras simplistas e soluções aparentes que nada alteram, servindo, apenas, para ajudar a perpetuar o problema. Condenar o culpado e proteger a vítima, por si só, não alteram comportamentos nem dinâmicas relacionais.
Saiba MAIS ...


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quarta-feira, fevereiro 21, 2007

 

INFANCIA

As crianças brincam na praia dos seus pensamentos
E banham-se no mar dos seus longos sonhos.

A praia e o mar das crianças não têm fronteiras

E por isso todas as praias são iluminadas
E todos os mares têm manchas verdes

Mas muitas vezes as crianças crescem
Sem voltar à praia e sem voltar ao mar


Fernando Sylvan




sexta-feira, fevereiro 16, 2007

 

PLANTE UMA ÁRVORE






The symbolism – and the substantive significance – of planting a tree has universal power in every culture and every society on Earth, and it is a way for individual men, women and children to participate in creating solutions for the environmental crisis.” Al Gore, Earth in the Balance

PLANTE UMA ÁRVORE (CLICK PARA PLANTAR)

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

 

Os lenços dos Namorados






AQUI tens meu curação
e a chabe pró abrir
Num tenho mais que te dar
Nem tu mais que me pedir

terça-feira, fevereiro 13, 2007

 

como as ondas do mar

Tudo na vida passa, como o budismo nos ensina. E não é porque temos pela frente um novo ano, que ficaremos imobilizados pelos desafios. O medo é o carrasco, pois o medo nos imobiliza, o medo cria os fantasmas do insucesso e do fracasso. Quando - ao contrário disso - compreendemos que sempre poderemos recomeçar e que quando aprendemos com os nossos fracassos criamos novas habilidades de lidar com a vida, enfrentar um recomeço não fica tão difícil. Lembrei da lição do filho pródigo que o pai acolhe em seus braços e oferece conforto e aceitação. Acho que para dar certo na vida precisamos praticar essa lição de tempos em tempos.
Sugiro , no caso de sofrer deste mesmo desconforto em relação aos seus votos e planos , uma meditação para ajudar a superar os desafios: Imagine que você vem por um caminho quando percebe uma criança vindo em sua direção. Você observa, então, que esta criança é você e abre seus braços para acolhê-la. Faça deste abraço um momento único de amor, perdão, auto-aceitação e fé. Sinta esta boa vibração tomar conta de você. E se acolha profundamente. No caso de sofrimentos mais profundos, conforte a si mesmo dizendo que tudo vai passar, por que de fato, tudo vai passar. Sempre dias melhores virão.
Como nos ensina o poeta dizendo da coragem das ondas do mar que se recriam constantemente mesmo sabendo que encontrarão um fim em si mesmas, vamos com entusiasmo recomeçar, porque a felicidade e realização, antes de estarem fora, nas conquistas do mundo, nos relacionamentos com as pessoas, estão dentro de nós, na forma com a qual encaramos a vida.
AQUI

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

 

EM SINTRA SIM >75%

O SIM obteve uma vitória esmagadora em Sintra, tendo variado entre os 80,53% obtidos na freguesia de São Marcos e os 68,45% registados em Pêro Pinheiro.

Em algumas freguesias - Massamá, Santa Maria e São Miguel e São Pedro de Penaferrim - o nível de abstenção esteve abaixo dos 50%.

A última freguesia a ser apurada foi Monte Abraão.

Em Sintra votaram 47,88% dos cidadãos inscritos, tendo o SIM obtido 75,58% dos votos expressos e o NÃO, 24,42%.


http://www.sintravox.com/O-SINTRAVOX/

domingo, fevereiro 11, 2007

 

DORES DE CABEÇA


DORES DE CABEÇA advêm do facto de se invalidar o EU. Quando tiver dores de cabeça pare para perguntar a si próprio onde e como não se deu razão a si próprio.
Perdoe-se, deixe-se ir e a dor de cabeça desaparecerá na vacuidade de onde surgiu.
As enxaquecas são criadas por pessoas que querem ser perfeitas e que se pressionam demasiado. Em jogo está muita raiva reprimida.
Louise Hay - Pode Curar a Sua Vida

sábado, fevereiro 10, 2007

 

deixar o cérebro se virar sozinho...


Surpresa: as melhores decisões complexas podem ser as menos racionais

Do raiar do dia ao anoitecer, a vida é feita de decisões. O que comer no café da manhã, pão ou torradas? Com manteiga, geléia, queijo, ou os três? Hábitos arraigados, aqueles comportamentos que já se tornaram automáticos, ajudam nessas horas e, havendo pão e requeijão na geladeira, minha decisão se torna fácil. Mas o que vestir em seguida? Qual sapato usar?




Decisões simples como essas de vestuário são resolvidas facilmente com um pouco de raciocínio e memória de trabalho, essa capacidade do cérebro de manter rodando para acesso imediato, como bolas de malabarismo no ar, umas três ou quatro informações: está calor? Há algum encontro importante previsto para o dia? Vou andar muito, ou será um dia à frente de um computador ou microscópio? Atenta a essas informações, uma consulta rápida aos ítens disponíveis no armário leva a uma decisão racional e, geralmente, acertada. Que pode ser descartada sumariamente à primeira olhada no espelho, claro, se aquela parte-do-cérebro-aprovadora-de-vestuário (tenho certeza que ela existe!) decidir que algo não está bem.

Após nova sessão de malabarismo para deliberar se saio de casa de táxi, ônibus ou no carro velho (um é caro, o outro é barato mas desconfortável, e o terceiro é inconstante, mas relativamente barato e tem ar-condicionado), chega a hora de colocar as habilidades malabarísticas do meu cérebro realmente à prova: vou comprar outro carro – mas qual? Novo ou usado? De qual marca? Qual cor? Por qual preço? Movido a álcool, gasolina, ou os dois? Motor 1.0, 1.2, 1.4, 1.6, 1.8 ou 2.0? Com ar-condicionado e direção hidráulica? Freios ABS? Farol de milha? Controle da janela na porta, ou no console? Luzes do painel azuis ou laranja? São dezenas de informações, meus olhos se embaçam e a memória de trabalho pede socorro: malabarista-mor das habilidades mentais, ela somente consegue lidar com até umas sete ou oito informações de cada vez. As demais escapam à atenção. Se eu tentar decidir racionalmente nessa hora, julgando conscientemente todas as combinações de todos os ítens de todos os carros disponíveis e minha conta bancária, a chance de a melhor combinação escapar à minha atenção e eu me tornar mais uma consumidora insatisfeita é muito grande.



Mas tudo muda se, antes de chegar a uma decisão, você for passear, pensar em outra coisa; talvez dormir, como recomendam os americanos (sleep on it!); ou resolver problemas de matemática, como os pesquisadores holandeses fizeram, para ter certeza de desviar da escolha a ser feita a atenção dos participantes do estudo. Se logo após a distração você for obrigado a fazer uma escolha complexa, dessas que envolvem a deliberação sobre mais ítens do que sua memória de trabalho consegue manter no ar, suas chances de fazer uma boa escolha e ficar contente com ela são muito maiores do que se você tivesse ficado repassando conscientemente todas as alternativas.



Soa quase irresponsável, é verdade, mas deixar o cérebro se virar sozinho, sem atenção, é bem diferente de tomar decisões impulsivas. A hipótese de deliberação-sem-atenção de Ap Dijksterhuis e Rick van Baaren explica por que este tipo de decisão funciona melhor quando a escolha é complexa: é tudo culpa da nossa capacidade limitada de atenção. Enquanto ela dá conta do número de informações a considerar, ótimo: decisões simples, como a escolha do café-da-manhã e da roupa do dia, ou de um xampu, CD ou sapato, como no estudo holandês, são ótimas quando tomadas conscientemente, com atenção aos ítens relevantes. Mas se tem mais areia do que o caminhãozinho cerebral da atenção dá conta, melhor deixar o cérebro resolver o assunto escondido da supervisão atencional.



A vantagem da deliberação-sem-atenção em situações complexas toca num ponto crucial: a diferença entre o consciente e o insconsciente. Há quem defenda que os dois são processos diferentes, talvez até independentes, e mesmo realizados por regiões diferentes do cérebro. Eu prefiro uma versão mais simples: processos conscientes são aquilo que os inconscientes se tornam ao receberem atenção. Alguns são rápidos demais para chegarem à atenção, como o processo de multiplicação por dez ou a leitura silábica: o resultado simplesmente “aparece” para o cérebro. Outros costumam permanecer inconscientes apenas porque são simples e familiares o suficiente para não exigir supervisão atenta enquanto são realizados: assim é possível passar marchas e pisar na embreagem na ordem certa enquanto se presta atenção na conversa com o carona. Outros, ainda, requerem trabalho investigativo para que se os alcance, por exemplo pela psicanálise, ou são francamente inacessáveis, fruto das primeiras interações do cérebro com o mundo, na infância, ou de processos cerebrais tão fundamentalmente fisiológicos, como as emoções mais simples, que ainda é difícil entendê-los.



O que importa é que, com ou sem atenção, se as informações foram codificadas – ou seja, se passaram atentamente pelos sentidos e entraram para o cérebro –, elas estão acessíveis para deliberação, seja esta agora consciente, foco de escrutínio atencioso baseado em alguns poucos critérios, ou não. A grande vantagem da deliberação-sem-atenção parece estar em contar com todas as habilidades lógicas do cérebro, não limitadas pela supervisão atencional. O resultado da deliberação-sem-atenção, assim, é uma resposta não apenas de um raciocínio sobre quatro ou cinco informações, mas de todo um cérebro com acesso a todas as informações disponíveis, novas e antigas, suas preferências inatas e aprendidas, e até mesmo aquela lista enorme de ítens sobre carros e contas bancárias.



Confortada pelos holandeses, decido então conscientemente algumas coisas simples, como limite de preço, número de portas, direção hidráulica e ar-condicionado, saio às lojas à caça de informações para alimentar meus processos deliberativos, e vou ao cinema com os amigos dedicar minha atenção limitada a outras coisas menos complexas enquanto meu cérebro delibera, livre de supervisão. Quando ele chegar a um veredito, eu saberei – porque a resposta à pergunta “E aí, qual carro você vai comprar?” sairá naturalmente, como que por mágica.



E então, quando chegar a hora de avaliar minha satisfação com a decisão tomada, meu cérebro provavelmente estará contente por ter sabido combinar meus desejos interiores, ou melhor, anteriores, com toda a miríade de carros disponíveis. E, em caso de necessidade, poderá até fazer o processo inverso: encontrar argumentos racionais para justificar, e ratificar, a decisão já tomada, e se convencer de que ela foi, de fato, acertada. Não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho. Meu cérebro cuida disso.

http://suzanahh.typepad.com/suzanahh/2006/10/quando_pensar_d.html

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

 

Siga a sua intuição, Vivendo na LUZ


No Domingo, dia 11, os Portugueses vão responder a esta pergunta:

que saibam seguir a sua intuição, Vivendo na Luz

Foto cedida pelo Rio das Maçãs, blog aqui do 2ºConcelho mais populoso do País, logo a seguir a Lisboa ,http://riodasmacas.blogspot.com/

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

 

intuição



Imagine que dentro de si vive um sábio

Esse ser de sabedoria é realmente uma parte de si, do seu eu intuitivo. Pode dirigir-se silenciosamente a ele, solicitá-lo, fazer-lhe perguntas. Em seguida descontraia-se, não pense demasiado com a sua mente e esteja aberto a receber respostas.

A resposta chegará mais tarde, quer do seu interiorsob a forma de um sentimento ou de uma ideia, quer do exterior, através de uma pessoa, um livro, um acontecimento ou qualquer outra coisa

Aprender a ouvir e a confiar na sua intuição requer prática. Quanto mais o fizer mais fácil se tornará. O poder intuitivo estará sempre disponível para o guiar sempre que tiver necessidade dele. Ele abrir-se-lhe-à a partir do momento que queira ter confiança nele e em si mesmo, na sua sabedoria interior.
Vivendo na Luz -Shakti Gawain

veja também : http://unicidade.blogs.sapo.pt/


quarta-feira, fevereiro 07, 2007

 

O inchaço


O Inchaço do corpo representa obstrução e estagnação do pensamento emocional. Criamos situações em que nos magoamos e agarramo-nos a essas memórias. O inchaço representa frequentemente lágrimas reprimidas, uma sensação de estar preso ou apanhado numa ratoeira ou ainda culpar os outros pelas nossas limitações.
Liberte o passado, deixe-o ser levado pela maré. Retome o seu poder. Deixe de repisar sobre aquilo que não quer. Utilize a sua mente para criar aquilo que "realmente quer". Deixe-se fluir com as marés da vida!
Louise Hay - Pode Curar a sua Vida


terça-feira, fevereiro 06, 2007

 

prós e contras


A minha avó casou (casaram-na!) com quinze anos. Aos 21 já tinha cinco filhos e ficou viúva aos 35; a minha mãe teve duas filhas e durante os vinte anos seguintes não tivemos qualquer perspectiva de vir a ter um outro irmãozinho… Nessa época não havia métodos anticoncepcionais nem legalização do aborto e não sei como faziam… Nem está em causa , que já lá vão tantos anos , mas não deixa de ser curioso.
Ontem fiquei a assistir a mais um debate sobre o SIM e o NÃO e a agoniar-me com certa verborreia que não leva a lado nenhum , ie, nem despenaliza nem elimina o aborto clandestino e o negócio chorudo que está por detrás dele.
Mas retive o depoimento de um a médica portuguesa que trabalha na Suiça com a comunidade portuguesa. Na Suiça o aborto é livre – quem quer vai ao Centro de Saúde, passa pelas diversas fases de aconselhamento , terapia, consulta e a intervenção é feita, consoante os casos.

Detectaram as parteiras desse Centro suíço, que a maioria das utentes era de origem portuguesa e quiseram saber porque recorriam tanto à IVG. Pura e simplesmente por desconhecimento dos métodos anticoncepcionais , falta de educação sexual, tabu, ignorância. Foram então feitas consultas e sessões de esclarecimento destinadas a estas utentes e num ano reduziram-se em 20% as ditas IVG.(Factos revelados pela Dra Ana Lourenço, que desenvolve a sua actividade neste Centro suíço).

Sou Mãe de uma filha e há muitos anos que defendo a importância da Educação Sexual – para os pais em primeiro lugar, para os filhos , desde a escola primária, desde sempre . Recordo, no entanto, a proibição feroz que um pai (dos mais jovens) fez quando a professora da primária introduziu o tema nas aulas de Ciências , por volta do 3º ano. Não me esqueço também de ter sido abordada por uma outra mãe, perguntando se a minha filha não espreitava atrás das portas , pela fechadura, enquanto os pais iam à casa de banho ou estavam a vestir-se no quarto…Uma outra dizia que enquanto esteve grávida tinha vergonha de sair à rua!

Para mim a questão do referendo nem sequer se punha – a Assembleia legisla sobre muitas outras coisas e não nos vem perguntar se queremos pagar mais impostos ou se as portagens devem ser introduzidas em todos os becos e vielas cá do burgo. Quando assistimos ao crescente número de casos de violência e abusos em crianças , quando a morosidade dos processos de adopção e os critérios são aberrantes, quando a maioria dos meninos que vivem nos Centros de Acolhimento , Orfanatos, Misericórdias, tem condições deploráveis de amor e respeito pela vida humana, para que se pretende única e exclusivamente aumentar a taxa de natalidade?
Que sejam criadas e incentivadas outras condições para o desenvolvimento das mentes e do País. E depois, sim – a maternidade será desejada e incrementada, as mães terão orgulho em sê-lo e não mais os filhos sofrerão de desamor. http://aprendiz.uol.com.br/content.view.action?uuid=0065d6bc0af470100140984b936e8bd9



domingo, fevereiro 04, 2007

 

Post do Simão


O Zé tem andado numa roda-viva. Mexe em prateleiras, gavetas, no cimo dos móveis e depois enche sacos com coisas. Nâo sei o que é. O meu "negócio" é outro e não sou curioso...Depois leva-me a passear, carregado de sacos e entra numa casa " cheínha " de coisas. Aquilo não é livraria, e tem livros, não é discoteca e tem discos, não é casa de roupas e tem muitas...E é dedicada aos cães. Aqui estou à vontade - menos há pouco quando estava lá um calmeirão, e mesmo assim ladrei-lhe - porque sei que é para nosso bem.Gostaram de mim assim que lá cheguei, mas quem não gosta?Lembro-me de passar todos os dias por aquela casa - chamam-lhe loja - e de a ver vazia, triste, sem alma. Agora não. É um rodopio de gente à procura de pechinchas ou simplesmente com vontade de ajudar. E aqui deixo um apelo:Passem por lá, entrem, conheçam gente simpática e dedicada.
Durante um tempo aquela loja " vai pertencer " à APCA. Deixo-vos aqui os contactos que consegui:LARGO D. AFONSO DE ALBUQUERQUE, Nº 22 SINTRA
ou
www.apca.org.pt
Simão.
PS. Ninguém me disse mas o meu faro acha que esta acção tem o apoio generoso dos donos da loja.




Conheçam o SIMÃO












sexta-feira, fevereiro 02, 2007

 

ma plus belle histoire d'amour

Cláudia entrou em casa, ao fim da tarde. Eles ainda não tinham chegado. Pousou as compras do supermercado, foi apanhar a roupa, olhou as plantas do seu jardim e falou com o cão. O cão entendia os seus sentimentos, os seus pensamentos e sabia como lidar com ela, por isso naquele dia não pediu para jogar à bola. Ficaram ali sentados no jardim, os dois a conversar – ele pôs-lhe a pata no joelho, ela afagou-lhe a cabeça ternamente.
Então compreendeu tudo , naquele instante. As atitudes de Luís, os silêncios, as evasivas, o desespero, por vezes. Mas também a ternura, o carinho, o amor, a cumplicidade, o saber que o outro sabe, os mesmos objectivos e os mesmos anseios, o respeito, a partilha, a vivência de muitos anos em conjunto, lado a lado. Lembrou-se daquele jantar , dia 1 de Janeiro, em que reviveram muitos outros momentos, é certo, mas em que souberam abrir-se um ao outro, comunicar, falar como há muito não faziam , reencontrar-se simplesmente no outro. E ele disse, um pouco a medo, naquele jeito que é tão seu, que achava que era a altura de se casarem, como se ela não fosse aceitar, depois de tantos anos, depois de outras propostas que já lhe fizera…
Olhou-o nos olhos, sorriram e ela disse que sim, como na canção africana.
O seu coração encheu-se de amor, de perdão, de Luz e de esperança. Amou-o em silêncio, por tudo aquilo que ele era, enquanto arranjava o jantar, dobrava a roupa, tratava do cão, esperava que ele chegasse. Amou-o enquanto ele preparava uma reunião para o dia seguinte, enquanto liam, já deitados, os dois volumes da mesma obra. Mas amou-o ainda mais quando ambos se fundiram num só, num êxtase que poucos conhecem, naquela reciprocidade de dar e receber, de exigir e respeitar , de se entregar mantendo-se a si próprio. E nessa dádiva um ao outro, adormeceram sorrindo. Como duas crianças, como se não tivessem idade, como se fosse outra vez uma primeira vez.
Na manhã seguinte, um doce sentimento de paz a invadiu. Pensou novamente na mulher deformada, doente da alma e do coração, prostrada sem vida, como a planta. E então, sem saber aonde ela está ou como a contactar directamente , concentrou-se nesse sentimento de amor e tranquilidade , nessa Luz que enchia a sua mente e enviou-lhe o perdão e a cura.
Porque o passado já não existe. O passado serviu para que aprendêssemos a transpor certas barreiras, para que soubéssemos aperfeiçoar o nosso EU, as nossas atitudes, os nossos comportamentos. Para que pudéssemos curar certas feridas antigas, dar um sentido diferente às nossas vidas, respeitar e entender os que nos rodeiam, aceitar as suas atitudes. As dificuldades, as contrariedades do dia a dia têm um único objectivo – ao lidarmos com elas aprendemos a ultrapassá-las, libertamo-nos de experiências antigas menos boas, gerimos a nossa destreza e a nossa capacidade de perdoar. Porque o perdão é “uma experiência de caminho, cheia de esforço e ternura, uma aventura cheia de surpresas que vêm sempre de modo novo em nossas vidas”, todos os dias da nossa vida.



Um extracto deste texto foi publicado no Livro "O QUE É O AMOR"e dedicado a alguém que hoje faz anos.

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

 

A P A G Ã O


Ajude a proteger o Planeta - Desligue a luz por 5 minutos

No dia 1 de Fevereiro de 2007 (5ª feira), participe numa grande mobilização dos cidadãos contra as alterações climáticas!

A Alliance pour la Planète (Aliança pelo Planeta, um agrupamento de associações ambientais: www.amisdelaterre.org ) lança um apelo simples a todos os cidadãos, 5 minutos de repouso para o planeta: toda as pessoas apagam as luzes (electricidade no geral) no
dia 1 de Fevereiro de 2007 entre as 19h55 e as 20h00 (entre as 18h55 e as 19h00,
hora portuguesa).Não se trata de economizar 5 minutos de electricidade apenas nesse dia, mas sim de chamar a atenção dos cidadãos, dos media e das instâncias de decisão para o esbanjamento de energia e para a urgência de passar à acção! Cinco minutos de repouso para o planeta: não toma muito tempo, não custa nada e mostrará aos candidatos às eleições legislativas francesas de Junho de 2007 e aos políticos em geral, que as alterações climáticas são um tema que deve pesar no debate político.Porquê no dia 1 de Fevereiro? Nesse dia sairá, em Paris, o novo relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sob a égide das Nações Unidas. Esse acontecimento terá lugar em Espanha e não devemos perder esta oportunidade de pôr em destaque a urgência da situação mundial em termos de clima. Se todos participarmos, esta acção terá um peso mediático e político real, alguns meses antes das eleições francesas!

Para mais informações:
http://www.amisdelaterre.org/

Faça circular este apelo por todos os vossos contactos e redes!

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