quinta-feira, fevereiro 22, 2007

 

Violencia doméstica - que fazer?


VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NA SERRA DAS MINAS
por SintraVox on Fevereiro 21,2007

A GNR procedeu à deteção na Serra das Minas um homem de 38 anos, acusado de agressões à sua companheira e ao filho de sete meses de idade.
O detido já havia sido objecto de uma queixa da mulher com quem vivia maritalmente desde há cerca de quatro anos em 2005, queixa que foi apresentada no posto da GNR de Rio de Mouro, sendo claro que o cenário de violência doméstica era repetido frequentemente.
Desta vez a companheira e filho foram agredidos com grande violência tendo sido necessário que recebessem assistência hospitalar, o que despoletou a intervenção da GNR.
Fica uma vez mais uma triste visão de como a violência doméstica é tratada em Portugal. Desta vez não morreu mais uma criança, mas tal podia ter acontecido. Porque durante demasiado tempo grassou a indiferença. Estas situações têm de ser tratadas com celeridade.
Refira-se ainda que o homem foi presente ao Tribunal Judicial de Sintra, tendo lhe sido aplicada a medida de coação de Termo de Identidade e Residência.
A mulher e os maus tratos
Fátima Mota


Segundo dados da União Europeia:

- Uma em cada cinco mulheres sofreu maus tratos por parte do seu marido ou companheiro, pelo menos uma vez na vida;
- 25% da totalidade dos crimes violentos que chegam ao domínio público, dizem respeito a agressões perpetradas contra a mulher, pelo seu marido ou companheiro.

Continuamos, assim, em pleno século XXI (diz-se que o anterior foi o "século das mulheres") a assistir a um fenómeno que põe em causa a qualidade de vida e os direitos das mulheres e dos seus filhos, o que nos leva a questionar e a reflectir sobre as estratégias e as medidas que têm vindo a ser adoptadas.

É sabido que a violência conjugal surge na confluência de diferentes tipos de variáveis (pessoais, relacionais, situacionais e culturais) cuja leitura e compreensão assume, muitas vezes, grande dificuldade. Importa evitar cair na tentação de leituras simplistas e soluções aparentes que nada alteram, servindo, apenas, para ajudar a perpetuar o problema. Condenar o culpado e proteger a vítima, por si só, não alteram comportamentos nem dinâmicas relacionais.
Saiba MAIS ...


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Comments:
E digo mais...ainda ontem vi num telejornal a notícia de um padrasto de trinta anos que engravidou a enteada de quatorze estando também grávida de oito meses a mulher com quem vive.

E ainda querem tirar a filha das mãos da mulher do sargento preso e entregá-la ao pai biológico. Para quê?
 
Greentea,

Também não sei até quando vamos continuar e ver casos destes.
Parece que só depois das vítimas ficarem sem conserto é que as autoridades fazem alguma coisa.
E o agressor fcou com T.I.R. em casa de quem? Da vítima?

Também concordo com o que escreveu a vizinha de cima. Ia dizer precisamente o mesmo.

Beijocas.
 
Mais um mal da nossa sociedade. Um abraço.
 
Amiga
É um assunto que me toca profundamente...
Não consigo falar dele, desculpa...
queria mas ... a vida é bela demais para ser sofrida...
beijo
Ana Paula
 
Que tristeza tao grande greentea... em pleno sec XXI! Eu acredito que comeca tudo com a educacao que temos em casa dos pais. Espero pelo menos, nessa vertente, estar a contribuir para uma sociedade melhor.

Temos k ter alguma atitude mais proactiva, nao achas? Preciso de me dedicar 2 meses com afinco a trabalhos meus. Mas quando regressar a portugal, espero tirar uns tempos para descansar a mente e organizar umas quantas coisas k precisam de intervencao.

Um beijinho grande para ti.
 
Ontem li-te, hoje leio-te de novo, teria tanto para escrever neste teu post... mas não posso!!
Um beijo muito grande em ti
 
Amiga, a violência doméstica é um dos principais problemas conjungais que se devia dar mais atenção por parte das entidades estatais.
BEijinho
 
Nunca em situação alguma uma mulher ou um homem pode permitir que o seu companheiro o agrida.
A primeira vez terá de ser a ultima, e a separação definitiva.
Estas coisas são como as bolas de neve, vão sempre crescendo e nunca parando, até se desmoronarem.
 
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