quarta-feira, fevereiro 08, 2006

 

XINTRA ou SINTRA

Ambar


Luz entre as árvores
Castelo dos Mouros


Camara Municipal



Museu de Arte Moderna

Museu de Odrinhas

Vista do Castelo dos Mouros


















Escadinhas



Feira de São Pedro ................................................................... Festival de Sintra -Música e Ballet

XINTRA SINTRA

Para os autores árabes , Sintra depende de Lisboa. Fica numa serra onde prosperam as violetas silvestres. A Serra e a povoação encontram-se durante grande parte do ano , cobertas de nevoeiro. Na costa de Sintra colhe-se um âmbar de primeira qualidade, semelhante ao melhor do mundo , o “xajari” da Índia.
Nas montanhas de Sintra há pedras medicinais com as quais se prepara solutos bons para os rins. Também há pedras em forma de bolotas e de granito, assim como outras que à noite brilham como lanternas ou archotes e são de ónix.
(Rede de Comunicações-Estradas E Rotas Do Garb E De Bortugal)

O SALOIO
“Quando Afonso Henriques tomou Lisboa, consentiu-se ao moiro que refluísse para os subúrbios da cidade, e ele aí se estabeleceu, entregue ao cultivo das hortas com a água a escorrer da nora gemedora.
É desta população consentida, moirisca e subalterna, que deriva o mais da gente que habita os contornos de Lisboa, o “saloio” de tez morena, pele tisnada, olhos e cabelos negros, tipo sem finuras de raça e beleza plástica de linhas, tão afastado, em verdade, da gente bela e robusta do Norte como o berbere dum dos melhores rebentos da gente circassiana.
Psicologicamente caracteriza-o o espírito de rotina, a certeza de vistas, a avareza levada à sordidez, e essa sistemática atitude de desconfiança que, sob o nome de esperteza saloia , tomou foros de proverbial, e foi filão aproveitado por muita veia cómica, nos teatros de Lisboa. O seu horror à árvore, tão rácico, não pouco tem contribuído para despoetizar grandes zonas de terra em que se fixou, dando a certos retalhos arrabaldinos esse aspecto escalvado, marroquino e carrancudo que tanto confrange o homem do Norte, afeito às prodigalidades duma natureza luxuriante e à luz tamisada pelas frondes.

No mais, enverga jaqueta e calça abuzinada, na cabeça o barrete ou carapuça, e em torno da cinta uma faixa preta. Elas usam saias curtas e botaréus de cano baixo, com sola rijamente pregueada, e são as lavadeiras que o carreteiro trás todas as semanas à cidade em grandes cachos humanos, onde raro se vislumbra a ilusão de uma flor”
(Raul Brandão - Recolha de Textos s/ a Origem dos Saloios edição do Turismo de Sintra)

Fotos : sites da Camara Municipal de Sintra.

Comments:
Que lindo Blog, agradou-me muito por isso conta comigo por aqui. Faltam umas fotos e uns textos da Terra Quente Transmontana.

Ps: Norberto- Se existe(ou lá perto) é pura coincidência é apenas uma criação.

Saludos
 
Não sei se concordas, mas Sintra é um lugar de magia, um lugar mágico. É complicado dizer isto sem que se apele imadiatamente às histórias de crendice que por ali proliferam. É, para mim, um lugar de culto... das forças da natureza, da beleza, poder e síntese de todas as forças: terra, mar, os quatro ventos, a vegetação rica, a Lua a pino (tantas vezes), o magnetismo, a força daquele chão e daquelas rochas carregadas de histórias. Sintra: um dos Shakras do Mundo!
 
claro que sintra é um lugar mágico não é por acaso que lá havia em tempos o templo da lua e do sol, mas já falaremos nisso um dia destes, sa.ra;
quanto à Terra Quente Transmontana tb lá iremos e por falarmos em ambientes mágicos, porque não a Vilar de Perdizes ou Chaves ou Boticas... não se chama Botica à Farmácia?
 
eu sei q estão desenquadradas mas ainda não aprendi a fixá-las, falta de tempo para ler as instruções e às vezes mania que "sai" bem assim...
De facto, Sintra tão mágica e tão negra anda mesmo a precisar de um livro negro... Ou branco?
E o Simão, também gosta de passeios ecológicos serra fora ou à beira-mar?
 
;)
acho que somos árvores vizinhas!ambas seguimos as "fases da lua".
que surpresa boa!

...cresce agora, até estar toda cheia, como o ventre da Mãe! há-de dar à luz, como sempre!
bj
 
Gosto tanto desta região! Em qualquer época do ano, o Monte da Lua é mágico!

;-)**
 
Não fazia a mínima ideia que havia âmbar em Sintra! Se te interessar, lê o post que pusemos em 21/11/2005 Faites vos jeux / À Beira-mar. Lá, na Polónia, fiquei fascinada, também, com o âmbar.
 
Já que gostaste do post de que te falei, e se tiveres tempo para os espreitar, temos uma série deles entre Julho e Agosto de 2005 sobre a Polónia. Visitámos o país em Julho e viemos de lá completamente impressionados, emocionados e admirando aquele povo. Aqueles posts (fotos e textos) nasceram dentro de nós de uma maneira fortíssima. Ainda agora, ao relê-los, me senti emocionada.
 
ó pirata , hoje não é dia de brincadeiras...
E a produtividade?
 
estava a brincar, pirata vermelho..... Claro que conheço o Museu do Brinquedo e mais logo já trato do assunto. Ficas mais descansado?
 
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